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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

26.9.07

JÁ ESTÁ NA HORA

    As palavras candentes do gen Murilo indicam a força  que lhe vai n'alma. Estamos todos vivos aos lados dos companheiros que defendem o BRASIL E NÃO INTERESSES SUBALTERNOS. PARABENS Gen Murilo.     GRUPO GUARARAPES gen torres de melo
                  JÁ ESTÁ NA HORA
             Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
                       Pelo Gen Div Murillo Neves Tavares da Silva
              Passei a semana lendo a respeito de duas modificações no Ministério da Defesa. Como foram as medidas. A quem elas atingiram.  Quais os seus propósitos.  E, também, eventuais repercussões na imprensa, no Congresso, no Exército Brasileiro (principal atingido na figura de dois oficiais-generais de quatro estrelas, um da ativa e outro da reserva remunerada).  Não consegui formar uma opinião sobre a aceitação ou, simplesmente, sobre o descaso da opinião pública em relação ao que se passou.
              Por serem meus conhecidos de longa data e, em circunstâncias distintas, meus subordinados imediatos, liguei-me aos generais Bini e Santa Rosa, para hipotecar-lhes minha solidariedade, por considerar que seus afastamentos caracterizam mais uma indelicadeza, para com o Exército Brasileiro, desse falsificador confesso da Constituição Brasileira, que agora ocupa  -  não por méritos ou conhecimentos indispensáveis, mas por maquinações políticas do apedeuta Presidente da República  -  o cargo de Ministro da Defesa.  Da prudência com que se portaram em nossas conversas - e nem seria lícito esperar outra coisa de dois homens da mais alta hierarquia da Força Terrestre - não pude concluir, senão, que se tratava de duas medidas de caráter puramente político, com as quais o fanfarrão jobim (quem se fizer de revisor, em eventual transcrição deste artigo, não ponha maiúscula no jota) pretende pavimentar caminho para candidatura presidencial.   Se o ameaçador ministro esperava reação, a decepção deve ter sido grande, até porque - acredito - nenhum dos dois generais devia estar à vontade servindo sob ordens diretas de pessoa não confiável.
              Não estando subordinado a essa figura – que, no Supremo Tribunal Federal, ousou até advertir um ministro daquela excelsa corte, em pleno exercício do direito de votar, abrindo um precedente odioso - devo dizer-lhe, com todas as letras o que significa chegar à quarta estrela de general.  É um longo processo de avaliação e capacitação.  Capacitação que está bem caracterizada numa belíssima frase gravada num dos pátios da Academia Militar das Agulhas Negras: “Cadete,  ides comandar, aprendei a obedecer”. Assim se forjam os chefes militares.  Ninguém chega a capitão se não tiver sido tenente.  Ninguém chega a general se não foi coronel.  Não há DAS, nem outras facilidades.  Ninguém entra pela janela, sem concurso.  Só porque é do PMDJ, PMDS, PMDH, PMDZ, ou que outro P seja.  Muito estudo em cursos obrigatórios e facultativos (sem colas, nem falsificações), transferências que dão vivência nacional, observação constante e conceituação honesta dos superiores, além da implacável avaliação dos subordinados (que avalia os verdadeiros líderes) que também, indiretamente, se reflete na formação do perfil dos futuros generais.
              Assim, com todos os indispensáveis requisitos chegaram meus amigos Bini e Santa Rosa ao mais alto posto da hierarquia terrestre.   Bini, já na reserva, foi convidado a permanecer no Ministério da Defesa por suas qualidades, por sua experiência, por sua integridade.  De repente, a Secretaria de Estudos e de Cooperação que ele chefiava foi extinta; em seu lugar, o ameaçador ministro criou uma Secretaria de Aviação Civil e, nela, colocou uma senhora na chefia.  Ora, se o Departamento de Aviação Civil, que sempre era chefiado por um experiente e honrado oficial-general da Força Aérea Brasileira, foi considerado dispensável e substituído pela tal de ANAC (desnecessários comentários quanto a sua eficiência...), por que, agora, criar uma secretaria, sem extinguir a agência reguladora? Na luta entre as pernas compridas do ministro e as poltronas da aviação comercial, cria-se mais uma coisa dispensável, cabide de cargos, instrumento de pressão para forçar o senhor Zuanazi a se afastar, mesmo se protegido pela poderosa ministra Dilma, da Casa Civil?
              Quanto ao Santa Rosa, conheço-o desde 1966, quando fui comandar a Companhia de Cadetes de Infantaria, em Agulhas Negras.  Por dois anos, participei de sua formação para ser oficial da Rainha das Armas.  Compenetrado, estudioso, sério, respeitado e querido por seus companheiros, diplomou-se entre os primeiros de sua turma.  Emocionei-me quando ele foi promovido a general-de-exército, porque sabia que o Exército reconhecia os méritos de quatro décadas de dedicação, revestidas de modéstia por todos apreciada.  Qualquer posição que tome, qualquer pronunciamento que faça, qualquer reação que esboce a possíveis empregos de tropa do exército, serão sempre em benefício da Pátria Brasileira.  Tenho certeza de que, como não se calou diante da fúria insaciável das tais organizações não governamentais (ONG) que só se nutrem dos dinheiros governamentais ou de fontes que são contrárias aos interesses nacionais, não se calará diante de outras tentativas dos que querem prejudicar ou se aproveitar do Brasil.  Talvez o falastrão de pernas compridas tivesse a esperança de que o ínclito general pedisse seu boné e fosse para casa.  Seria um obstáculo a menos para planos políticos demagógicos de muita gente.  Volta para a Força Terrestre, com sua dignidade na plenitude, com o respeito de seus pares e subordinados, com a indispensável autoridade para desempenhar qualquer uma das funções compatíveis com sua alta patente.
    Patente de oficial-general, que lhe é outorgada pela Nação Brasileira, como consta, literalmente, na carta-patente que é expedida e firmada pelo Presidente da República que estiver em exercício.  Não será um ministro de ocasião quem vai macular diploma tão importante.
             Desde a posse, esse senhor mostrou-se destemperado.  Seu discurso inicial já foi alvo de críticas pela inoportunidade e, até, pela grosseria.  Seu posicionamento, quando do lançamento de um livro feito por comunistas derrotados e ressentidos por não terem implantado o comunismo no Brasil, ameaçando quem se pronunciasse contra, foi simplesmente ridículo, pela tentativa de intimidação dos chefes militares.  Em momento algum, foi levado a sério, nem mesmo pelos esquerdinhas mais ferrenhos.  Sabe-se, mas a prudência dos chefes militares não permite que se confirme, que andou levando uns trancos e se aquietou.  Já é hora de mandar esse cara a ... bom, deixa pra lá...
              Brasília, DF, 23 de setembro de 2007.
    Autorizada a impressão, a divulgação e a reprodução, desde que conservado o nome do autor

  www.ternuma.com.br

21.9.07

Ao que parece a política não resolverá os gravíssimos dilemas nacionais.II


Assim é, se lhe parece
(Pirandello)

O esbulho da Amazônia, patrimônio vital para nossos descendentes parece ser o objetivo da política ambientalista e indigenista do atual governo que tem entregado a ONGs internacionais e suas parceiras "nacionais" o controle efetivo sobre grandes áreas do território nacional, em especial nas fronteiras amazônicas.

Assim a Batalha de Roraima teve por origem a absurda e ilegal delimitação em área contínua de fronteira da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol. Não satisfeito agora pretende, utilizando sordidos expedientes, retirar à força os brasileiros não indios daquela area de fronteira. Por alguma razão inconfessável a Mídia contribui com o seu silêncio para a desnacionalização solerte da Amazônia.

A desnacionalização da Amazônia é um tema antigo e fartas são as fontes históricas. Aos céticos convem lembrar João Ribeiro da Silva:
"Perdemos na Questão do Pirara com a Inglaterra em 1904, 15.687 Km2 e o acesso ao Essequibo, em função de Geopolitica Inglesa liderada pelo Lord Palmerton (Henry John Temple 1785 1865) Secretário da Guerra (1809-28) e Ministro das Relações Exteriores (1830-41 e de 1846-51) e Primeiro Ministro (1855-58 e 1859-1865). Isto ao enviar para a Guiana Inglesa o explorador alemão Robert Shomburgk, sob o patrocinio da Royal Geografic Society para que territórios habitados por tribos independentes fossem primeiro neutralizados para depois serem assimilados pela Inglaterra. E sua estratégia foi vitoriosa. Os brasileiros foram expulsos do Pirara por oficial inglês sob o argumento de ser ocupado por tribos independentes que reclamavam proteção inglesa. O Brasil reconheceu provisoriamente a neutralidade da região do Pirara e dali retirou seus funcionários e o destacamento militar sob condição que as tribos continuassem independentes. Mas, em 1842, uma expedição militar liderada por Shomburgk colocou marcos fronteiriços. A questão se prolongou até 1904 quando o Brasil aceitou o laudo arbitral do rei Vittório Emanuel I da Itália que deu ganho de causa à Inglaterra, perdendo o Brasil 17.687 Km 2 de seu território e o acesso ao Essequibo, conquistando a Inglaterra acesso a Amazônia pelo Pirara. E foi assim que fomos esbulhados."
Ao que parece a política não resolverá os gravíssimos dilemas nacionais.
MiguelGCF

Fonte histórica
AMAZÔNIA E OS SEUS DESAFIOS
Cláudio Moreira Bento

17.9.07

Ao que parece a política não resolverá os gravíssimos dilemas nacionais.I

Assim é, se lhe parece
(Pirandello)


A prorrogação da CPMF visa realimentar a imperial subornocracia do voto de cabresto. Quando foi criada esta contribuição PROVISORIA visava atender à saude que era aquinhoada com apenas 1.75% do PIB.

Hoje perdeu inteiramente a razão de ser pois à saude são destinados os mesmos 1.75% do PIB, ou seja não foi aplicada na finalidade para a qual foi criada. Trata-se de uma cruel tributação em cascata da cadeia produtiva que é repassada aos preços.

A classe média e os mais pobres são os mais atingidos pois o consumidor paga mais caro pelo produto final e ainda recolhe novamente a malsinada tributação inconstitucional caso efetue o pagamento através do sistema financeiro.

A tudo isso adite-se que semelhante excrescência é um retrocesso de 78 anos pois o fim do voto de cabresto foi a maior contribuição da Revolução de 1930 à cidadania. XÔ CPMF !. Ao que parece a política não resolverá os gravíssimos dilemas nacionais.

MiguelGCF

14.9.07

Ao que parece a política não resolverá os gravíssimos dilemas nacionais.

Assim é, se lhe parece
(Pirandello)


Ao não cassar o "reinan do gado" o Senado não perdeu apenas a oportunidade de restaurar a ética, pois à sombra da indignação e discussão da mais nova amoralidade do império do suborno, a câmara aprovou em comissão especial na calada da madrugada por 14 votos a 5 do relatório produzido pela entourage do império para a continuação da CPMF e assim realimentar o suborno imperial. Não bastasse isso. os mesmos vendilhões, na mesma calada da noite, promoveram a extensão da excrescência do foro privilegiado nos três níveis do poder executivo. Isto fica claro quando os vendilhões condicionam uma amoralidade à outra. Ao que parece a política não resolverá os gravíssimos dilemas nacionais.
MiguelGCF

3.9.07

Cuidado com os guerrilheiros psicotrônicos

Guerra psicotrônica - uma ficção?
 www.monitormercantil.com.br

São quatro as forças da natureza: a interação forte, a interação fraca, a gravidade e a força eletromagnética. Trataremos neste artigo desta última, e de que maneira o homem, no afã de poder e desejo de dominar e subjugar seus semelhantes, pode estar estudando como utilizá-la.

As freqüências, resultado da velocidade de propagação dividido pelo comprimento de onda, vão desde as audíveis até as cósmicas. Passam pelas faixas de: radiofreqüências, dentro das quais estão as de radiodifusão (ondas longas, médias e curtas) e as de TV e FM (VHF e UHF); microondas; infravermelho; luz visível; ultravioleta; raios X; e raios gama.

O corpo humano percebe diferentes faixas de freqüência através de diversos órgãos. A audição é a que recebe as mais baixas. Crianças recém-nascidas são capazes de ouvi-las até o limite superior de 22 kHz. Os adultos, à medida que envelhecem, percebem freqüências menores, até cerca de 16 kHz. Daí a razão de crianças se assustarem com sons que, atônitos, não percebemos.

Os olhos recebem freqüências na faixa do visível, entre 470 e 750 tera hertz. Mas são impossíveis de enxergar o infravermelho ou o ultravioleta que sentimos na pele. Vibrações de baixa freqüência, nós apreendemos pelo tato.

Dependendo da frequência recebida, de sua energia e sua duração, o efeito pode ser benéfico ou maléfico. Não temos conhecimento amplo de todas freqüências que o ser humano é capaz de sentir. É bem possível haver alguém discutindo da possibilidade de alimentos trangênicos virem a fazer mal, daqui a três gerações, num edifício que sustenta uma antena de uma ERB (Estação Radio Base) de telefonia celular, falando de um telefone celular grudado no ouvido.

Terapias utilizam ondas curtas, microondas e raios gama. Estes e os raios X são utilizados para diagnóstico. Sabe-se que estes dois últimos, dependendo da energia e da duração da exposição, podem levar a má formação congênita e/ou a morte.

Um russo, em meados do século passado, teorizou que uma célula doente recebe energia das células sadias para ajudá-la a se recuperar. Esta energia seria transmitida numa freqüência precisa na faixa do visível (vermelho), num comprimento de onda de 6.332,8 angstrons. Hoje, com aparelhos laser construídos neste exato comprimento de onda, médicos especializados, aplicando-os sobre a zona afetada, têm obtido excelentes resultados.

Verificamos, pois, que diferentes frequências interagem no nosso comportamento. Se olharmos o sistema nervoso, verificamos que, quando um neurônio é estimulado, surgem alterações elétricas em sua membrana, causadas pela entrada de íons sódio e pela saída de íons potássio. Estas alterações constituem o impulso nervoso.

O sistema nervoso possui uma dilatação, o encéfalo, e um prolongamento dorsal, a medula. O encéfalo possui três dilatações (cérebro anterior, médio e posterior). Estas dilatações possuem dobras e sofrem espessamento. O espessamento de algumas áreas do cérebro anterior produz o tálamo e o hipotálamo. No hipotálamo há centros nervosos que controlam, entre outras coisas, as sensações de sede, fome, raiva e prazer.

Com experiências feitas com toque em posições específicas do cérebro, verificou-se que o paciente apresentava sensação de calor, frio, medo, de ouvir um ruído, perceber luz, mover determinadas partes do corpo etc.

O cérebro é uma maquina complexa, sobre a qual há muito a ser descoberto. Estão aí máquinas rotativas por força psíquica, desenvolvidas por Pavlita, visão remota, transporte, poder mental, telepatia entre tantas outras nuances da psicotrônica.

Se, através de ondas portadoras na freqüência de 50 a 100 GHz, forem transmitidas modulações diferentes e distintas entre si, às quais denominaremos de modulação "pica-pau", estas poderiam influenciar determinadas áreas do cérebro por interações de frequências. A população de uma região iluminada por estas portadoras a partir de um satélite poderia a vir a ter seu comportamento estatístico alterado. Comportamento de medo, alheamento a situações absurdas, perda de vontade, perda da capacidade de decidir e perda de limites em relação à violência seriam algumas das alterações.

As pesquisas levariam o tempo necessário para que estas modificações comportamentais desejadas perdurassem. Poderiam ser de caráter temporal instantâneo, como o aparecimento, numa transmissão televisiva, de um ator que causasse na população medo ou euforia. Ou poderiam deixar, por mais de dez anos, uma região com modificação do comportamento estatístico, para perda de limites em relação à vida e violência.

Modificação difícil de ser detectada, uma vez que cada ser humano a perceberia de modo mais ou menos intenso. Apenas pessoas altamente sensitivas teriam a noção do que se passa.

Será que esta arma de ficção está tão longe de ser empregada? A dominação do homem pelo homem com sede de poder estará facilitada? Os psichic warriors (guerreiros psíquicos), nos laboratórios e nos teatros de operações, estão se formando? Diz-se que não existe ficção, pois ela é apenas uma antevisão do que o homem fará.

Iberê Mariano da Silva

General-de-brigada da reserva, engenheiro militar e diretor de C&T do Núcleo de Estudos Estratégicos da UFF.


Fora, Lula: Roberto Jefferson promove reunião agora para organizar pedido de impeachment do presidente


Por Jorge Serrão

O ex-deputado Roberto Jefferson promete pedir o impeachment do presidente Lula. Ele comanda agora de manhã, em seu escritório no centro do Rio de Janeiro, uma reunião (que seria secreta e reservada) para fechar a estratégia jurídica do pedido de impedimento. O presidente Lula já tinha informações de que o ataque viria. Tanto que, na sexta-feira, em discurso no 3º Congresso do PT, ele avisou que “tsunamis viriam” e que a militância deveria estar preparada para enfrentar as ondas gigantes de ataque.

Eu estou reagindo!

"Se alguém reagir, vai ter resposta" Print E-mail

 "se alguém reagir, vai ter resposta" (Nelson Jobin)

Eu estou reagindo!

Achei uma grande palhaçada! Demonstração barata da demagogia de um governo de bandidos, corrupto, roto, pretensioso e arrogante, sem a mínima condição moral para apresentar qualquer versão oficial da história!!!Não considerei um desacato nem um desaforo, porque para isto é preciso um mínimo de decência e honestidade, qualidades raramente encontradas entre quadrilheiros!!!

Gen Bda R1 Paulo Chagas - SIP/11

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Neste 7 de Setembro, comemoramos o desejo de um país livre da violência, um país inda pendente dos horrores totalitários.



Falta o 3º, o chefe da quadrilha e os demais comparsas

REPASSEM FALTAM 4 DIAS

No dia 7 de Setembro, às 17 horas:

Estenda na janela uma bandeira, uma toalha, um pano qualquer.

Bata panelas!

Toque cometas!

Se você estiver no carro, buzine!

Promova desfiles, passeatas!


Falta o , o chefe. Vamos fazer a nação tremer, por 1 minuto. Aí sim, saberemos que somos um povo que resgatou a esperança.

Vergonha internacional

A revista britânica The Economist diz que, se o Senado punir Renan Calheiros e o Supremo Tribunal Federal condenar os processados pelo Mensalão "haverá menos razões para o cinismo dos brasileiros". Cínicos, nós?!

2.9.07

A mediocridade da política brasileira é mestra em criar crises

REPASSEM
CRISE MILITAR DOC Nº 99-2007
A mediocridade da política brasileira é mestra em criar crises. O LANÇAMENTO DO LIVRO DELETÉRIO, no Palácio do Planalto, provocou mais uma delas. Tudo se encontrava na normalidade, dentro das FORÇAS ARMADAS, quando, para abafar o julgamento da QUADRILHA, que assaltou e assalta o Brasil, fabrica-se a crise.
O Presidente despreparado e um Ministro da Defesa arrogante chocam, profundamente, o espírito democrático das Forças Armadas Brasileiras. Resultado desta palhaçada política é uma chuva de E MAIL violentos e uma reunião de emergência do Alto Comando do Exército.
O GRUPO GUARARAPES não poderia deixar de dar parabéns aos presidentes dos três Clubes Militares pela maneira firme com que protestaram um ato tão impensado da presidência da República. Vibrou, também, com a nota firme e inteligente do Excelentíssimo Senhor Comandante do Exército que, expressando o pensamento do Alto Comando, afirma que não temos medo de fanfarronices e bazófias baratas.
Fica claro para todo o BRASIL: AS FORÇAS ARMADAS ESTÃO VIVAS E NÃO MUDARAM O SEU PENSAMENTO NA DEFESA DA DEMOCRACIA E NO COMBATE A QUALQUER REGIME DE EXCEÇÃO, COMO TENTARAM, EM 1964.
“RESSALTE-SE, O QUE DIZ A NOTA DO COMANDANTE DO EXÉRCITO,: “NÃO HÁ EXERCITOS DISTINTOS. AO LONGO DA HISTÓRIA, TEMOS SIDO O MESMO EXÉRCITO DE CAXIAS, REFERÊNCIA EM TERMOS DE ÉTICA E DE MORAL, ALINHADO COM OS LEGÍTIMOS ANSEIOS DA SOCIEDADE”.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1.226 CIVIS – 33 OFICIAIS GENERAIS – 333 OFICIAIS SUPERIORES E 111 CAP/TEN. TOTAL 1.703 Batistapinheiro@fortalnet.com.br In memoriam 27 militares e 2 civis www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

Muito cuidado na hora de escolherem “seus heróis”. Sobretudo, no cassino das urnas eletrônicas viciadas

Escolheram errado seu Super Herói?

A áulica mídia brasileira, uma imprensa amestrada pelo poder e dependente de verbas ou favores oficiais, resolveu inventar mais um mito. O relator do caso do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, foi midiaticamente transformado em “herói nacional”. O noticiário induzido pelos principais veículos de comunicação, neste final de semana, tenta vender à opinião pública que existe um magistrado que é símbolo do combate à impunidade nesta terra sem Justiça e cheia de injustiças. Prova objetiva disto é que o STF acolheu a denuncia do mensalão. No entanto, falta julgar outros 49 processos contra políticos, em curso de lentidão suprema desde 2002.

O historiador Marco Antônio Villa, em artigo, domingo passado, no Estadão, foi cruel com o nosso Supremo: “O STF é a síntese da Justiça Brasileira: lento, corporativo, classista, formalista e injusto. È fundamental para o futuro da democracia brasileira que o Supremo mude e passe a fazer justiça e não política, no pior sentido desta palavra. E deixe de ser, como escreveu há tantos anos João Mangabeira, o poder que mais falhou na República”. Em síntese, o professor Villa historia que o STF tem uma história marcada pela subserviência ao poder.

No Brasil, a principal agente do crime organizado é a classe política. Tal regime pressupõe um pacto social para o pleno exercício dos direitos e um efetivo cumprimento dos deveres. A regra é clara, e sua obediência pela sociedade, também. Democracia é a prática da Segurança do Direito, através do exercício da razão pública. Democracia precisa de cidadania, e vice-versa. Por isso, a democracia depende do irrestrito respeito à legalidade. Ou construímos a verdadeira democracia no Brasil, o mais depressa possível, ou viveremos, como há 507 anos, na democradura. Leia na integra

Por Jorge Serrão

Falta o 3º, o chefe

REPASSEM

No dia 7 de Setembro, às 17 horas:

Estenda na janela uma bandeira, uma toalha, um pano qualquer.

Bata panelas!

Toque cometas!

Se você estiver no carro, buzine!

Promova desfiles, passeatas!


Falta o , o chefe. Vamos fazer a nação tremer, por 1 minuto. Aí sim, saberemos que somos um povo que resgatou a esperança.



Vergonha

Jobim saiu do tom ao falar sobre livro


Posicionamento do Clube Militar
Jornal O Globo - 31/08/07

Para general, ministro da Defesa fez 'bravata' ao dizer que reações da tropa a publicação 'teriam resposta'
Maiá Menezes

Em tom moderado, mas incisivo, militares reagiram ao que chamaram de "arroubo" do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Os presidentes dos clubes Militar, Naval e Aeronáutico, reunidos ontem, decidiram lançar uma nota conjunta, criticando a declaração de Jobim, feita no lançamento do livro "Direito à memória e à verdade", sobre a ditadura militar, em Brasília. Anteontem, na ausência dos comandantes das Forças Armadas, que não compareceram à cerimônia, apesar de convidados, Jobim falou em nome dos militares. Para uma platéia de ativistas contra a ditadura, ele afirmou que a tropa recebia o lançamento do livro como algo "absolutamente natural". E que reações diferentes dessa "teriam resposta".
O presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo, afirmou que não leu o livro, por isso não poderia comentar o teor. Mas classificou a declaração de Jobim de revanchista.

- Achei (a declaração) completamente fora de contexto, num momento em que falamos em conciliação e em fim de conflitos. Foi uma provocação, um revanchismo. A declaração não bateu bem, foi desnecessária. Parece uma bravata. Um momento de arroubo, fora do tom - disse o general Gilberto Figueiredo.

Para militar, ministro está fora da "linha de comando"

O militar ressaltou que o Ministério da Defesa é uma "instância administrativa" e que o comando das Forças Armadas está nas mãos do presidente da República:

- A lei que institui o Ministério da Defesa não o coloca (ao ministro Jobim) na linha de comando. Essa função é do presidente - afirmou o general Figueiredo.

O momento não é de confronto, disse o general. Segundo ele, é hora de dar crédito ao ministro, que está no começo da gestão. Por isso, afirmou, a reação dos militares é de estranheza, não de enfrentamento.

O general afirmou ainda que o Brasil vive uma democracia, e que, "portanto, qualquer um pode lançar o livro que quiser". Mas classificou de "fora do momento" a cerimônia de lançamento do livro, que aconteceu "sob o abrigo da Presidência da República".

AOS ASSESSORES DE NELSON JOBIM

AOS ASSESSORES DE NELSON JOBIM
Mário Monteiro Campos-Cel Dent Ref EB
Id 060833380-3, MD (EB)
Salvador-BA

Senhores da Assessoria do Sr. Ministro da Defesa:
perfeitamente declarado e informado pelo Exm°. Sr. Gen Ex R1 Gilberto Barbosa de Figueiredo, MD. Presidente do Clube Militar que a contraponto do ministro Nelson Jobim, diz-lhe que a lei que criou o Ministério da Defesa, deu-lhe formatação administrativa, PORTANTO O MINISTRO DA DEFESA NÃO ESTÁ NA LINHA DE COMANDO (sic).

Isto é extremamente válido para sugerir uma espécie de freio no douto ministro, data vênia, por que ele se supõe, talvez pela ignomínia que fizeram no Solimões, de lhe fardar de General de Exército com as 4 estrelas visivelmente à mostra (Hitler era Cabo!!!) e porisso, o douto titular da Pasta, possivelmente nunca tendo visto antes um quartel por dentro e a vida dos militares no seu habitat, para saber que o Subtenente de há muito não tem chicote na carga e os gritos que eventualmente disparam uns e ouvem outros, são no ardor da Ordem Unida, a exemplo dos gritos do velho Sargento britânico na beleza do espetáculo de disciplina militar às 5as. feiras pela manhã, na mudança da Guarda Real do Palácio de Buckingham, em Londres. Os gritos são por ênfase, não por grosseria ou bravata!

Sugiro que a Assessoria do ministro lhe proponha ler os tópicos na Resenha On Line do Exército formulado pelo CComSEx, no site http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm PRINCIPALMENTE leve para ler na cama, as impressões dos leitores em "O Globo", de hoje, sob o título Jobim x militares, onde não tem qualquer delas a seu favor, acrescentando-se uma que veio da Suécia, para se ter idéia da ressonância da patuscada palaciana.

Este é a minha resposta. Este é a minha repugnância. Estou afeito às intempéries, pois fui de Soldado convocado para o SM obrigatório em 01 Jun 53 a Coronel Dentista, passando para a Reserva remunerada em 31 Mai 91, em Brasília-DF, na D Sau, tendo sido Ass Sec de dois generais médicos, com 38 anos de efetivo serviço e 41 de serviço, com acréscimos. Fui Cabo, 3°. e 2°. Sgt aperfeiçoado, diplomando-me pela UFBa. em Odonto, em 12 Dez 62 e em 01 Mar 65, matriculado na EsSE, no posto de 2°. Tenente-aluno, concluindo com aproveitamento em Dez 65, com gráu 8,20; menção "MB", 2/30 alunos. Estou na reserva, a pedido, há 16 anos. Mas fui PTTC por 4 anos no HGeS.

Concluindo, estou reagindo sim e muitos outros o farão em extensa mensagem virtual que corre na Internet.

Agora, finalizando, diante da velada ameaça proferida no local do auspicioso evento, diga ao Sr. ministro que a grande maioria - quase a unanimidade - do estamento militar - Ativa e Reserva, sendo que a primeira é como um eunuco, castrada, pronunciamo-nos, NÓS, R1 e R2.

Tenho 73 anos e meio, portanto sou adulto e cônscio dos meus direitos.

Tenho 1,72m portanto 0,18m a menos que o ministro (1,90m). Meu traseiro cabe nas poltronas da classe econômica dos aviões comerciais (na 1a. classe então, dá para dançar). Não adianta dar berros: sou SURDO e por último, como disse Euclides da Cunha, "O sertanejo é antes de tudo um forte!" e estou nesse time, portanto NÃO TENHO MEDO DE CARA FEIA.

"Quem for brasileiro me siga", disse um bravo brasileiro num passado de glórias!

"BRASIL ACIMA DE TUDO" lema da Centelha Nativista que adoto.

Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.

Martin Luther King disse certa feita, mais ou menos isto: Não me impressiona o grito dos bravos, mas o silêncio dos bons...

CHAVISMO À VISTA

CHAVISMO À VISTA

PT DEFENDERÁ OFICIALMENTE CONSTITUINTE E LULA APROVA


Lula da Silva vê com simpatia a idéia de uma Constituinte para a reforma política, por acreditar que o atual Congresso não tem interesse em mudar as regras do jogo. O texto que recebeu sinal verde do PT defende, ainda, a convocação de plebiscitos e referendos para decidir "questões de grande alcance nacional" e a revisão do papel do Senado, "considerando o tempo de mandato, a eleição de suplentes e seu caráter de câmara revisora". Não menciona, porém, se nesse pacote está embutida a extinção do Senado.

Quando a Constituinte exclusiva foi sugerida pela primeira vez, no ano passado, o então presidente do PFL (hoje DEM), Jorge Bornhausen, disse que se tratava de "chavismo", numa referência ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Recentemente, Chávez apresentou uma proposta para permitir reeleições indefinidas.

O PT vai defender oficialmente a convocação de uma Assembléia Constituinte para votar a reforma política. A decisão foi tomada na noite deste sábado no 3.º Congresso do partido, em São Paulo. A proposta aprovada diz que "a reforma política não pode ser um debate restrito ao Congresso Nacional, que já demonstrou ser incapaz de aprovar medidas que prejudiquem os interesses estabelecidos dos seus integrantes".

Por Gaúcho(Arthur)/Gabriela – (MOVCC)

Lula nomeia mais 21 aspones

Lula nomeia mais 21 aspones

Lula comparou mais uma vez seu governo ao de Getúlio Vargas, que terminou o mandato conhecido como "a mãe dos pobres e pai dos ricos".
O presidente Lula é mesmo a mãe: o Diário Oficial de 21 de agosto publica a nomeação de mais 21 companheiros para seu gabinete, com salários entre R$ 8,4 mil e R$ 10,4 mil. Quatro são "assessores especiais em apoio à decisão" (sic) e outros quatro desempenharão a estafante tarefa de "assessor especial de agenda". São oito os "diretores de gestão interna do gabinete-adjunto de gestão e atendimento", além de "assessores especiais".

Lula só esqueceu de nomear um "assessor que vê tudo e sabe tudo e avisa ao presidente que não sabe de nada".

Empulhação monstruosa

Empulhação monstruosa
por Heitor De Paola em 01 de setembro de 2007

Resumo: A imprensa brasileira toda, sem exceção – as raras exceções ficam por conta de alguns articulistas esparsos – transformou-se num imenso právda nacional. Os intelectuais “orgânicos” foram tão bem sucedidos aqui que conseguiram cumprir à risca uma das recomendações de Gramsci: não tomem quartéis, tomem redações de jornal.

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(...) a desinformação nem sempre é obra de um desinformador a soldo de um serviço especializado. Muitas vezes testemunha um estado de espírito coletivo que inicialmente pode ter sido provocado por um desinformador ou que este possa ter desviado em seu proveito.

VLADÍMIR VÔLKOFF

Solzhenítzyn dizia que o dia em que os comunistas parassem de mentir, o comunismo afundaria. O comunismo só existe às custas de mentiras, truques sujos e mitos, o principal dos quais sendo o mito da Utopia futurista do “mundo melhor possível”, no qual eles mesmos não acreditam mas que serve muito bem para enganar os trouxas (ver nota iii).

Existem duas palavras em russo que podem ser traduzidas por verdade: právda e ístina. Enquanto a última é a verdade como oposto da mentira, a primeira é a verdade como justiça. É natural que os não iniciados nos métodos marxistas-leninistas não entendam porque um jornal que apresentava – e voltou a apresentar - a cada dia uma versão diferente da verdade chama-se “a verdade” (Právda). A razão é esta: a única verdade para os comunistas é que a verdade não existe, e a única justiça é a vontade do Partido, que pode mudar a toda hora. Právda, portanto, não é o nome de um jornal informativo, mas do veículo da verdade do Partido naquele momento. É uma “palavra de ordem”: é nisto que vocês devem acreditar hoje!

A imprensa brasileira toda, sem exceção – as raras exceções ficam por conta de alguns articulistas esparsos – transformou-se num imenso právda nacional. Na TV, nem as exceções esparsas existem porque são rapidamente demitidas. Os intelectuais “orgânicos” foram tão bem sucedidos aqui que conseguiram cumprir à risca uma das recomendações de Gramsci: não tomem quartéis, tomem redações de jornal. A obra de Vôlkoff de onde retirei a epígrafe ( Petite Histoire de la Désinformation, Éditions du Roche, 1999) deveria ser lida por todos e relida antes de ler cada jornal do dia! Entre outras preciosidades diz que, para desinformar, é desaconselhado mentir 100%, mas é preciso misturar habilmente o verdadeiro com o falso.

Tudo isto vem a propósito da maneira como foi noticiada a entrega abjeta, em tempo recorde, dos pugilistas cubanos fugitivos, à ilha-cárcere do Caribe num avião venezuelano. Se desejassem publicar a ístina e não a právda poderiam ter publicado algo como: “Lula submete-se às ordens de Fidel Castro e entrega os pugilistas cubanos foragidos a Cuba através de um avião venezuelano, sem processo de extradição julgado pelo STF, confirmando as teses do Professor Constantine Menges da existência de um eixo do mal Havana-Caracas-Brasília, divulgado há anos pelo Washington Times e pelos articulistas do Mídia Sem Máscara”. Nada disto! Já naquela época lançaram a tropa de choque capitaneada por Márcio Moreira Alves para desmoralizar Menges e o jornal.

Inicialmente, tentando usar 100% de mentira, divulgaram que os dois tinham sido dopados e que teriam declarado à Polícia Federal querer retornar a Cuba por livre e espontânea vontade. Foram desmentidos pelas declarações do contratante alemão que já estava com os contratos prontos e já tinha dado entrada nos vistos de refugiados na Alemanha. Por não saber da submissão brasileira a Cuba tomou um prejuízo de € 400.000. A farsa de que não teria havido ordem de Cuba também foi desmentida pelo próprio Chanceler cubano, Felipe Pérez Roque, que do alto de sua arrogância patronal confirmou tudo. Também não deu certo a tentativa de esconder o eixo do mal ao dizer que eles tinham sido entregues às autoridades cubanas. Na verdade entregaram sim, pois a autoridade de Fidel Castro já se estende como nunca antes por grande parte da América Latina, principalmente sobre Venezuela e Brasil. Chávez e Lula não passam de sátrapas do Foro de São Paulo. E ainda existem nacionalisteiros tacanhos que acreditam numa divergência entre os dois!

Ao verificar que não dava certo e levando em consideração a indignação popular palpável nas cartas dos leitores, perceberam que teriam mesmo que seguir a recomendação de misturar o verdadeiro com o falso. Entenda-se: não se pode ceder à “sanha reacionária” de graça; se não tem outro jeito, misture-se ao protesto a idealização de algum símbolo da mitologia comunista. Invocou-se então o caso Olga Benário, um dos mais caros símbolos comunistas nacionais: “desde a entrega de Olga aos nazistas não acontecia nada disto no Brasil”. Pouco importa se for percebida a justa comparação de Castro com Hitler, e do governo Lula com a ditadura Vargas, o que importa é chamar a atenção para o outro caso com dados biográficos previamente falsificados em livros, filmes, teatro e TV. O momentâneo desprestígio de Castro e Lula é um preço a pagar e será consertado rapidamente porque o “estado de espírito coletivo” já está predisposto a isto. “A opinião pública é uma criança grande (...) a desinformação não visa à inteligência, dirige-se em profundidade a todos os níveis da sensibilidade: ao coração, às tripas, ao baixo-ventre, porque no homem as paixões sempre foram mais fortes do que a convicção” (op.cit.). E que país, além do melhor futebol, possui a maior quota de idiotas úteis sensíveis do que o Brasil? Apele-se para a sensibilidade e mais da metade do trabalho já está feito.

O MITO OLGA

Olga Gutmann Benário, nascida em 1908 em Munich, já aos 15 anos entrava para a Juventude Comunista Alemã. Aos 20 anos comandou o cinematográfico seqüestro de seu namorado e experiente militante comunista, Otto Braun, da prisão de Moabit, em Berlim e ambos fogem para a União Soviética. Separaram-se logo depois, Olga se tornara uma fanática comunista e Otto, um exímio escritor, não tinha o mesmo fanatismo e veio a ocupar cargos menores até 1961 quando se tornou Primeiro Secretário da Associação dos Escritores Alemães (da Alemanha comunista). Olga, já novamente casada, entra para a Academia Militar Soviética e torna-se uma profissional do serviço secreto militar (GRU [i]), assumindo a Diretoria de Agitação e Propaganda (agitprop). Sua função internacional era escolher novos dirigentes comunistas para os países nos quais a URSS tentava se infiltrar e tomar o poder.

Três anos depois dela chega a Moscou Luís Carlos Prestes que, entre 1924 e 1927 fez parte da Grande Marcha comandada por Miguel Costa que veio a ser conhecida como “Coluna Prestes”. Exilara-se na Argentina em 1928 onde estudou marxismo e finalmente foi, a convite do governo, para a URSS. Em 1934, já membro do Comitê Executivo do Komintern [ii] só foi aceito pelo Partido Comunista do Brasil por pressão do governo soviético que o preparara para uma espetacular ação militar de tomada do poder no Brasil. Prestes havia exagerado consideravelmente a extensão do seu prestígio político no Brasil, e assim fornecido ao Komintern a expectativa - completamente errônea, como se veria - de um levante comunista vitorioso. Olga é designada para acompanhar e fazer a segurança de Prestes e mantê-lo fiel à linha do Partido. Em 1935 abandona o marido por ordem do Partido, recebe passaporte falso como esposa de Prestes (“Antônio Vilar”), com o nome de Maria Bergner Vilar e ambos chegam ao Brasil via Nova York.

Em julho, Prestes divulga um manifesto incendiário e propõe a derrubada do governo Vargas, desencadeando a revolução que ficou conhecida como Intentona Comunista. A tentativa de golpe foi realizada à revelia da liderança formal do PCB, e em articulação direta com a direção do Komintern, que mantinha junto a Prestes um grupo de militantes comunistas internacionais, composto, além de Olga, do argentino Rodolfo Ghioldi, os alemães Arthur Ernest Ewert (“Harry Berger”) e sua mulher Elise, Ranieri Gonzales, Inês Túlchniska, Abraham Gurasky e outros militantes ligados ao Comitê Executivo do Komintern , num total de 22 agentes coordenados por Páviel Vladimírovich Stuchiévski e Sófia Semiônova Stúchskaya.

O movimento foi desencadeado principalmente em três Capitais: Natal [iii], Recife e Rio de Janeiro, onde foi deflagrado, simultaneamente no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha, no 2º Regimento de Infantaria e no Batalhão de Comunicações, na Vila Militar e na Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Só no primeiro pereceram 28 militares. Mas o governo os derrota facilmente. Dos agentes estrangeiros apenas 9 foram presos, incluisive Olga. (Recomendo a leitura do livro Camaradas de Willian Waack, editado pela Cia. das Letras, 1993). Olga é deportada para a Alemanha, nasce sua filha Anita Leocádia em 1936 e, depois de passar pelo campo de Lichtenburg, acaba morrendo na câmara de gás do campo de concentração de Ravesnbrück em 1942.

***

Até aqui os fatos. Lentamente a esquerda foi mudando os fatos para criar o mito sentimentalóide. Primeiro, a paixão entre Prestes e ela. As cartas de amor com declarações apaixonadas são um velho truque conhecido quando espiões querem se passar por amantes e não simplesmente camaradas reunidos para executar funções do Partido – note-se que não há documento algum que comprove o casamento deles, só os passaportes falsos mencionados. Oficialmente Olga continuou casada com Nikitin que foi obrigado a acatar as ordens do Partido para não morrer. Provavelmente as cartas foram redigidas pelos agentes do Komintern que realmente dirigiam o PCB, Páviel Vladimírovich e Sófia Semiônova. Não obstante, todos os fatos estão submersos em montanhas de desinformações através de livros, filmes, mini-séries, novelas, etc., para glamurizar a relação profissional entre eles, negando que entre comunistas, mormente na clandestinidade, em termos sexuais ningúem é de niguém e todos são de todos. No meu último artigo mencionei uma amiga, esposa de ex-companheiro da AP, que o abandonou porque não topou este estado de coisas.

O segundo ponto para despertar o sentimentalismo é o fato de Olga ter descoberto na prisão, ainda no Brasil, que estava grávida de Prestes e quando foi repatriada para a Alemanha estava com sete meses de gestação. Veio a dar à luz na prisão de mulheres da GESTAPO na Barnimstrasse e estranhamente para um regime cruel e assassino como o nazista, foi permitido que a filha permanecesse com ela até o fim do período de amamentação e depois entregue sã e salva a sua avó, mãe de Prestes, quando milhões de judeus de todas as idades, inclusive bebês de colo, foram gaseados e queimados. É bem verdade que a “Solução Final” ainda não estava em funcionamento, mas há algum mistério nesta “bondade” da GESTAPO. O fato de ter sido deportada grávida, notem bem, de uma futura cidadã de nacionalidade brasileira, é mostrado como ilegal. Estranho... Não são os mesmos comunistas que defendem o aborto livre porque o feto ainda não tem existência legal?

O embuste continua pelo fato de Olga ser judia. Depois do Holocausto, não há judeu que não se sinta justificadamente solidário aos seus; e nenhuma pessoa de bem que não se condoa do tratamento dado a inocentes que eram trucidados pelo simples fato de serem judeus. Mas Olga não era apenas judia e nem foi morta por isto: era agente de uma das organizações mais assassinas de todos os tempos, quantitativamente mais eficiente do que a que a matou e infinitamente pior do que o regime de Getúlio que queria derrubar. Era, portanto solidária e co-responsável pelos seus crimes.

O caso difere do dos atletas também porque houve julgamento do pedido de extradição pelo Supremo Tribunal Federal de uma pessoa procurada por condenação em seu país durante um regime democrático e com justiça independente, a República de Weimar, tão zelosa da democracia que se auto-destruiu de tão democrática! E que estava no Brasil para implantar aqui o regime criminoso e apátrida que teria megulhado o país num banho de sangue (ver nota ii). Mesmo o regime brasileiro sendo ditatorial à época, submeteu o pedido ao STF e hoje que vivemos numa democracia plena o STF nem tomou conhecimento do caso dos cubanos!



Ficam as perguntas aos leitores:

1. Que crime cometeram os atletas cubanos? A busca da liberdade? Isto é crime lá, na ditadura que Olga tentava instalar no Brasil. Mas aqui, ao menos por enquanto, não é!

2. Então, o que tem a ver um caso com o outro para serem noticiados como iguais?

Notas:

[i] Na época IV Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho.

[ii] O Komintern (abreviatura de Kommunistítcheski Internatsional - Internacional Comunista) era uma organização de revolucionários profissionais, criada por Lenin em 1919 para implantar o comunismo em todas as nações e impor aos partidos comunistas de todo o mundo uma única direção e orientação. Os partidos comunistas que funcionavam nos diversos países deveriam existir apenas como secções destacadas do Komintern. O PCB, fundado em 1922, seguiu à risca essa determinação, adotando a denominação oficial de “Partido Comunista do Brasil – Secção Brasileira da Internacional Comunista”. A 5ª das 21 condições impostas pelo Komintern aos partidos comunistas nacionais era a seguinte: “Todos os partidos comunistas devem renunciar não somente ao patriotismo como também ao pacifismo social”.

[iii] Confirmando que a tal Utopia não existe, em Natal assaltaram as agências do Banco do Brasil e do Banco do Rio Grande do Norte e dividiram a grana entre eles! Claro, para garantirem “um mundo melhor possível” para si próprios, que é sua única finalidade!

Nota Editoria MSM: Sobre o assunto, sugerimos a leitura da Editoria MSM DESINFORMAÇÃO.

Um pigmeu no Ministério Trambolho da Defesa do Brasil

Um pigmeu no Ministério Trambolho da Defesa do Brasil
Por Orion Alencastro


O agitador

O Pacificador

Como todos nossos leitores já perceberam, batizamos o Ministério da Defesa o grande trambolho imposto pela administração FHC para facilitar interesses alienígenas em torno do patrimônio nacional, cujo território há 500 anos tomamos conta, agora acrescido da zona econômica exclusiva cobrindo 4,5 milhões de m2, a denominada e rica “Amazônia Azul”.

A Inglaterra levou 45 anos para instituir o seu Ministério da Defesa e FHC, à luz do deletério Diálogo Interamericano, agachou-se às pretensões de Bill Clynton e criou o trambolho, afastando o assessoramento discreto e direto das forças armadas nas candentes questões de segurança, defesa e soberania nacionais.

Jobim subestima inteligência externa

Estranhamente, Nelson Jobim, ex-parlamentar relator da Constituinte, ex-ministro da Justiça de FHC, ex-Presidente do STF e ex-candidato a candidato de vice do presidente metalúrgico em 2006, aceita e assume intempestivamente o Ministério da Defesa, após dois graves acidentes aviatórios que abalaram o país.

Distraiu-se com as questões da INFRAERO e da ANAC, ganhou espaço na mídia e passou a usar salto alto, além dos seus duvidosos 1,90m de quando tinha meio século de vida.

Narcisista, imprudente, autoritário e revelador de dissonância cognitiva, acaba de estarrecer em manifestação pública seus colegas no exterior pelos noticiários internacionais, boletins de adidos militares e de embaixadas. Isto porque os Ministérios congêneres possuem amplo conhecimento e respeitosa avaliação sobre a formação, a doutrina, a postura democrática e constitucional do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, com inúmeros oficiais-alunos no exterior, em missões de paz e adidos em nossas embaixadas.

Disse o ministro Jobim que “Não haverá individuo que possa a isto reagir e, se houver, terá resposta”, por ocasião do lançamento do livro “Direito à Memória e à Verdade”, em ameaça desnecessária aos recolhidos militares que honram o seu juramento à bandeira da Pátria, em contraste com a hipócrita louvação aos falsos heróis que lutaram pela implantação da tirania comunista.

Ministro pigmeu e a Lei de Anistia

Na qualidade de reservistas de 3a. categoria do Exércíto Brasileiro, repudiamos as palavras do ministro, reveladoras de uma mente de pigmeu que não amadureceu e nem aprendeu a pensar com grandeza nas lides partidárias, acadêmicas, advocatícias e da suprema corte. Também não aprendeu a manter-se com superior humildade no elevadíssimo cargo responsável pela manutenção da paz social da Pátria.

Cheiro de trama contra a Lei de Anistia

Deveria ter permanecido silente. Mas o salto alto para a perspectiva de ser um vice no terceiro mandato da continuação da administração Luiz Inácio “Populista” da Silva tem que ser calçado em proveito de sua figura de destaque, notadamente por ser um mago para a pretendida Constituinte . As suspeitas são de conspiração subterrânea no Palácio do Planalto para solapar e enterrar a Lei de Anistia, provocando a cizânia nacional, expectativa esta dos aproveitadores internos da democracia, da força nacional de guerrilha rural e urbana e do Foro de São Paulo.

A sociedade de civis e seus familiares, conhecedores das Forças Armadas, são solidários com os cidadãos de fardas e entendem que os errados e infelizes foram contemplados com um compêndio venenoso da degenerescência e da esquerda irremediável, sempre apaixonada por cadáveres e mártires da estupidez ideológica.

Brasil favorece a cultura do terrorismo

Que vergonha! No momento em que incontáveis governos buscam garantir a segurança dos seus cidadãos face a sanha do terrorismo internacional, o aprendiz de ditador Luiz Inácio afronta a diplomacia e seus governos, prestigiando a cultura do terrorismo.

Isto causa júbilo nas organizações terroristas internacionais, já acampadas no Brasil e em Brasília, com seus paióis de armas em distintos pontos do país, no faro dos cães de caça da inteligência estrangeira.

Jobim deve ficar esperto para a seriedade da sua missão, pois há um prego aguardando a curto prazo o seu retrato na galeria de ex-ministros do Ministério Trambolho da Defesa.

"O problema do Brasil não é de homens nem de recursos. É da Constituição de l988. Ela tornou o Brasil rigorosamente ingovernável. Pior: nas mãos de um aparelho político permissivo que manipula um sistema administrativo ultrapassado" - Thomas Skidmore. (OI/Brasil acima de tudo)

Lula irritado

Lula irritado

O presidente Lula da Silva não quer ver o escândalo do mensalão invadindo o 3º Congresso do PT.

Lula se irritou ao saber que alguns petistas programavam um ato de desagravo ao ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu e ao deputado José Genoino (SP), réus no processo aberto esta semana pelo Supremo Tribunal Federal.

Lula fala hoje no encontro dos petistas.

Leia os artigos: Afundação do PT e Crônica de uma ditadura anunciada
   

Exército reage a livro do governo sobre ditadura

Finalmente se ouviu uma palavra de repúdio a tanta provocação a que temos sido submetidos.
 Já se fazia mais do que tempo de se bater na mesa, mesmo que ainda de leve!
 No mínimo, devemos exigir respeito pelo que fomos, somos e seremos: a pátria pode confiar no nosso Exército - o exército de Caxias.
 
 
 
 
Exército reage a livro do governo sobre ditadura
 
 
 Publicada em 31/08/2007 às 22h21m
 Cristiane Jungblut e Evandro Éboli - O Globo
 
 
 BRASÍLIA - Demorou dois dias para o Exército reagir, com veemência, ao ato realizado quarta-feira no Palácio do Planalto para o lançamento do livro com um balanço dos 11 anos de trabalho da Comissão de Desaparecidos Políticos, marcado por discursos fortes contrários à ditadura militar. Após reunião extraordinária na tarde desta sexta-feira, no Quartel General do Exército, o comandante da força, general Enzo Peri, redigiu uma nota em que afirma que a Lei de Anistia, de 1979, produziu a concórdia de toda a sociedade. Ou seja, vale para os dois lados. E diz ainda que os fatos ocorridos à época têm diferentes interpretações. Na cerimônia do Planalto foi cobrado que tortura é crime imprescritível.
 
 
 A nota foi apresentada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, antes de ser divulgada à imprensa. "A Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade. Até porque fatos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da ótica de seus protagonistas. Colocá-la em questão importa em retrocesso à paz e à  harmonia nacionais já alcançadas", diz o primeiro trecho da nota em que o  general faz questão de salientar que foi aprovada, por unanimidade, por todo Alto Comando do Exército.
 
 
 A nota não cita especificamente a razão do descontentamento dos militares, fazendo apenas uma referência a assuntos tratados recentemente na mídia. Mas o mal-estar foi causado pela conjunção de fatores: o lançamento do livro de forma oficial, dentro do Palácio do Planalto, e patrocinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o discurso do presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos, Marcos Antônio Barbosa, que defendeu punição para os militares que praticaram atos de tortura e outros crimes; e o discurso do ministro Jobim, dizendo que qualquer reação militar ao evento teria resposta.
 
 
 O general do Exército reafirma os valores das Forças Armadas e deixa claro que nunca se omitirá. "O Exército Brasileiro, voltado para suas missões constitucionais, conquistou os mais elevados índices de confiança e de credibilidade junto ao povo brasileiro; os comandantes, em todos os níveis, ensinam, diuturnamente, em nossos quartéis os valores da hierarquia,da disciplina e da lealdade os quais têm sido cultuados como orientação da ação permanente da força", diz a nota.
 
 
 Enzo Peri aproveita para mandar recados aos subordinados: "Reitero aos meus comandados que não há exércitos distintos. Ao longo da história temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral, alinhado com os legítimos anseios da sociedade brasileira; estamos voltados para o futuro e seguimos trabalhando incansavelmente pela construção de um Brasil mais justo, mais fraterno e mais próspero".
 
 
 Ao retornar de sua viagem ao Rio, o ministro Jobim se reuniu com o comandante do Exército no seu gabinete, no Ministério da Defesa. O ministro concordou com a iniciativa de se fazer uma nota, mas fez algumas alterações no texto. O ministro, segundo assessores, não considerou uma insubordinação, apesar da ameaça feita por ele na solenidade do Planalto.
 
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ESTARIA INSTITUIDA UMA GRAVE CRISE, SE O MD NÃO DESSE UM PASSO ATRAS. ELE COM A BRAVATA QUE FEZ, PERDEU 11% DE VOTOS (REPRESENTADOS PELA CLASSE MILITAR E SIMPATIZANTES FIRMES) PARA SUA CANDIDATURA A PRES DA REPÚBLICA EM 2010. AINDA TEM TEMPO DE RECUPERAR, SE FOR SÁBIO E SOUBER SE COMPORTAR a ALTURA

Ameaças, Não!

CLUBE DE AERONÁUTICA
 
Nota aos Associados – 31/08/07
 
Ameaças, Não!
 
 
 
                   Neste momento delicado, desmandos, corrupção e incompetência governamentais agridem a sociedade válida do País em verdadeira dança macabra que parece não ter mais fim.
                   Além do vergonhoso “mensalão”; da dramática descordenação das atividades de Aviação Civil; das denúncias de venda de sentenças e dos “cochichos” eletrônicos praticados por ministros das mais altas cortes; e outros tantos desatinos, surge, agora, sob a égide da própria Presidência da República, o lançamento, pela Secretaria de Direitos Humanos, com dinheiro público, de um livro de memórias com visão unilateral, sobre acontecimentos do último período de governo sério do País (15/04/1964 a 15/03/1985).
                   Com esse ato de verdadeiro revanchismo institucional, o Presidente acaba desempenhando o papel de incendiário de si mesmo, como se não bastassem todas as iniqüidades praticadas sob sua responsabilidade, como Chefe do Governo Federal.
                   Tal fato suscitou um infeliz pronunciamento do Ministro da Defesa que, mais uma vez, adota um tom truculento e desrespeitoso em relação aos Comandantes Militares, explicitando infantis ameaças àqueles que ousassem questionar a referida iniciativa do Governo Federal, com isso demonstrando despreparo e falta de maturidade para dirigir uma instituição de elite, como as Forças Armadas Brasileiras.
                   Em respeito aos elevados interesses nacionais e, em nome de suas tradições centenárias, as Forças Armadas, estou certo, não se deixarão vilipendiar por quem quer que seja.
                    
 
Ten.-Brig.-Ar Ivan Frota
Presidente

O que é guerra de quarta geração?

Publicado no Monitor Mercantil 31/08, 01/09 e 02/09/07
 

O que é guerra de quarta geração?

O termo "guerra de quarta geração" vem sendo empregado para designar o conflito multidimensional, envolvendo ações em terra, no mar, no ar, no espaço exterior, no espectro eletromagnético e no ciberespaço. Nesse novo contexto estratégico, o "inimigo" pode não ser um Estado organizado, mas um grupo terrorista ou outra organização criminosa qualquer.
Mas o que significa exatamente guerra de quarta geração, e quais foram (ou são) as três primeiras gerações da guerra? Em última análise, a guerra de quarta geração (G4G) significa a perda, pelo Estado, do monopólio dos conflitos armados. Este monopólio resultou do Tratado de Westfália de 1648, que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos.
A partir daquele tratado, que também marcou o fim das guerras privadas e o declínio das tropas de mercenários, desenvolveram-se os modernos Estados nacionais soberanos - com seus Exércitos e suas Marinhas permanentes - e as várias gerações de conflitos interestatais, assim como as relações internacionais na forma que conhecemos.
A guerra de primeira geração (G1G), que perdurou da segunda metade do século XVII até meados do século XIX, caracterizou-se pela rigidez das táticas e formações lineares, em terra ou no mar.
A Revolução Industrial tornaria tais métodos de combate obsoletos, dando origem à guerra de segunda geração (G2G), a qual incorporou o poder de fogo dos novos armamentos, produzidos em massa pelas indústrias.
A evolução da G2G culminou com a Primeira Guerra Mundial. Durante aquele conflito, foram empregados os instrumentos que permitiriam o desenvolvimento da guerra de terceira geração (G3G), como o carro de combate, o submarino e a aviação. A G3G mudaria a orientação das táticas militares, do poder de fogo para a combinação de movimento e fogo - isto é, do atrito para a manobra.
Desde a Segunda Guerra Mundial, as táticas e doutrinas da G2G e da G3G coexistem nas Forças Armadas de quase todos os países do mundo. O Brasil também assimilou tais ensinamentos, por influência estrangeira (inicialmente francesa e posteriormente norte-americana) e pela experiência de combate das Forças Armadas brasileiras durante aquele conflito.
Os conflitos periféricos do período da Guerra Fria levariam ao desenvolvimento da guerra de quarta geração (G4G). O surgimento das armas nucleares em 1945 contribuiu para tornar a guerra entre grandes potências demasiadamente perigosa. Desde então, os conflitos locais ou regionais (envolvendo inclusive atores não-estatais) vêm proliferando e tendem a ser cada vez mais comuns.
O terrorismo dito "fundamentalista" é uma das manifestações de tal fenômeno. Os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, em 11 de setembro de 2001, constituem um ponto de virada fundamental, na trajetória dos conflitos de quarta geração. Desde então, o mundo tem vivido uma espécie de "conflito de baixa intensidade permanente", sujeito a surtos periódicos de média ou alta intensidade.
O terrorismo internacional é uma ameaça a ser combatida pelos órgãos de inteligência e segurança dos Estados, e não pelo emprego de força militar convencional. As invasões do Afeganistão e do Iraque, por coalizões lideradas pelos Estados Unidos, são dois exemplos de emprego mal-sucedido das Forças Armadas contra ameaças terroristas (reais ou não), que resultaram num agravamento do problema.
Ao invadir países periféricos e destruir seu Estado, eliminando o precário equilíbrio de forças interno, a superpotência hegemônica e seus aliados estabelecem o caos no território desses países e criam condições propícias à proliferação de grupos insurgentes de quarta geração. O Estado, ainda que em condições precárias de funcionamento, deve ser preservado - pois é uma barreira entre a civilização e a barbárie.
A destruição de um Estado pode ser conseguida - intencionalmente ou não - por outros meios que não os militares. A fim de "conquistar" um país, é possível destruir sua economia e seu sistema político, assim como sua coesão interna e sua identidade cultural, sem necessidade de empregar força militar.
No contexto da G4G, os ataques à segurança de um Estado podem partir de outros Estados, mas também de conglomerados multinacionais, organizações terroristas ou cartéis de narcotraficantes. Desse modo, uma coalizão de facções ideológicas ou criminosas - com ramificações internas e externas - poderia "declarar guerra" ao Estado brasileiro. Será que o Brasil estaria preparado para tal possibilidade?
Este tipo de conflito é uma guerra sem escrúpulos - na qual o alvo pode ser qualquer um, não importando as consequências. Consequentemente, é uma guerra sem ética e sem honra, baseada frequentemente na covardia. É também uma guerra sem "critério de parada" - pois nela não existe convicção de derrota, nem há ninguém para capitular.
Finalmente, a G4G é uma guerra sem limites - na qual perdem validade prática as Convenções de Genebra e as normas da Organização das Nações Unidas (ONU), e não há ninguém (leia-se, nenhum Estado) para assumir a responsabilidade pelos excessos cometidos. Como diria Hobbes, é a "guerra de todos contra todos".
Eduardo Italo Pesce
Especialista em Relações Internacionais e professor no Centro de Produção da UERJ.
Iberê Mariano da Silva
General-de-brigada engenheiro militar do Exército Brasileiro, na reserva.