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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

1.11.10

E O PIOR ACONTECEU...

            Infelizmente, apesar do esforço denodado dos democratas, o resultado das eleições foi a vitória da criatura.

            Trata-se do sucesso do atraso, da ignorância, da falta de brio, do conformismo da maioria do eleitorado brasileiro, comprada com esmolas diversas e cega às evidências da malversação do dinheiro público, da mentira endêmica, da corrupção liberada, da falta de compostura e da indigência intelectual do espertíssimo criador.

            As centenas de escândalos, noticiados diariamente pela imprensa independente (continuará viva?), negados contra todas as evidências pelo senhor feudal e seus baronetes, parecem ter anestesiado os eleitores, preocupados apenas com seu umbigo, como se a eleição fosse para síndico de prédio ou, no máximo, presidente de clube de futebol. 

Essa miopia política foi alimentada e explorada por uma campanha eleitoral das mais medíocres, onde situação e oposição, seguindo cegamente a orientação de seus marqueteiros, diziam apenas o que os eleitores queriam ouvir. Nenhum candidato apresentou, em qualquer ponto da campanha, algo parecido com uma plataforma de governo; limitaram-se, a criatura e seu opositor (opositor?), a uma lista de promessas de felicidade geral, sabendo muito bem, ambos, que seu cumprimento é inexequível, pois não há recursos para tantas bondades, ainda mais com o previsível aumento da já elevadíssima taxa de corrupção do governo do criador – afinal, o apoio da “base” será cada vez mais dispendioso, em cargos e em comissões.

Como ficou demonstrado que não basta apenas denunciar o descalabro administrativo e a roubalheira do dinheiro público – o que foi feito com exemplar competência pela imprensa – é necessário outro tipo de providências, na esfera jurídica, através do Ministério Público, da OAB, das entidades representativas da sociedade civil (não a sociedade civil da novilíngua petista, mas a histórica, sociológica, entendida como a parte da sociedade que não pertence ao serviço público e não recebe do tesouro nacional).  O judiciário não tem condições de julgar tantos processos?  Pelo menos ficarão na fila de espera e talvez alguns dos denunciados cheguem a ser sentenciados na segunda instância, ficando impedidos de se candidatarem, pela Lei da Ficha Limpa.

Essa mesma lei nos exemplifica outro caminho a seguir, o das leis de iniciativa popular, com o povo mobilizado pela Internet e o patrocínio de um dos poucos políticos dignos de seu mandato, que se dispuser a apresentá-la e defendê-la.  Dá trabalho?  Sim, mas é um caminho que demonstrou sua validade.  Pior é não fazer nada, e esperar que os órgãos públicos “competentes” ajam para conter o descalabro.

Com a eleição do continuísmo petista, antes mesmo da posse da criatura, os asseclas do criador tentarão aprovar leis baseadas no execrável PNDH-3 governamental, ou na Confecom e outras assembleias dirigidas – sem poder delegado pelo povo, mas arvorando-se em representantes do mesmo, dos “movimentos sociais” ou da “sociedade civil”, neste caso na concepção petista, por isso com aspas – convocadas entre simpatizantes e beneficiários do lulopetismo e confiantes na inação do Legislativo, que deveria contestar sua ação. 

Um dos primeiros alvos será, provavelmente, a imprensa, cuja liberdade já foi atacada em vários estados, por meio de projetos de lei que visam a controlá-la.  Alguns já foram aprovados, dependendo apenas de sanção do Executivo, o que não parece muito difícil.  Não é possível atacar essas tentativas com a arguição direta de sua constitucionalidade, obrigando o STF a se pronunciar e evitando o desgastante e longo processo judicial de contestá-las pelo caminho ordinário?  Se os partidos políticos, que podem arguir a constitucionalidade de tais leis, não tiverem interesse em fazê-lo, que outros mecanismos podem ser acionados? A Ação Popular?

O que está provado é que denunciar os desvios não é suficiente.  As reclamações não são consideradas, os escândalos são sepultados por outros mais recentes, numa sequência de tsunamis imorais que não dão tempo para a reação e anestesiam a opinião pública.  É preciso agir no campo jurídico, acionando os responsáveis pelos crimes e desmandos e cortando o mal pela raiz.

O pior aconteceu, mas, como se diz na minha terra, não está morto quem “peleia”. Pelejemos, pois!

Gen Div Clovis Purper Bandeira

1º Vice-Presidente do Clube Militar




26.9.10

Mobilização nacional - IMPORTANTE


  1. MG impunidade RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA - Em defesa da Democracia - Mobilização nacional - IMPORTANTE >>

Todos no Clube Militar!

Por REINALDO AZEVEDO

Há algo de deliciosamente irônico no que vou escrever agora. E certas ironias da história são muito úteis porque não servem para iluminar só o presente. Iluminam também o passado. Amanhã, este blog passará uma boa parte do tempo sem atualização. Encerro o trabalho nesta madrugada e volto a postar só à noite. Por quê?

Vou ao Rio para participar de um debate sobre “liberdade de expressão”. Os demais debatedores são o jornalista Merval Pereira, colunista do jornal O Globo e da GloboNews, e Rodolfo Machado Moura, diretor de Assuntos Legais da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. A mediação é de Paulo Uebel, do Instituto Millenium.

Muito bem. Também nesta quinta, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo abriga uma manifestação que tem como tema a imprensa. No caso, o PT e alguns outros partidos de esquerda, com apoio da CUT, UNE e outros auto-intitulados “movimentos sociais,” lançarão um grito de guerra contra o que chamam “velha mídia”. Por quê?

Estão descontentes com a cobertura que a imprensa, cumprindo a sua obrigação, vem fazendo dos escândalos promovidos pelo governo Lula ou, mais genericamente, pelos petistas. Nunca antes na história destepaiz —  e, creio,  na história mundial —, um sindicato de jornalistas se mobilizou para defender a censura! O “protesto” conta com o apoio e o incentivo entusiasmado de “profissionais” que são direta ou indiretamente financiados pelo governo federal ou por estatais.

E a ironia? O debate de que vou participar, aberto ao público, ocorre no Clube Militar, no Rio, entre 15h e 17h, no Salão Nobre da sede principal, na avenida Rio Branco, 251, no Centro. O encontro é promovido pelo clube e conta com o apoio do Instituto Millenium e do Centro de Estudos Políticos, Estratégicos e de Relações Internacionais (Themas).

Alguns bobinhos acreditam que o mundo pode ser dividido assim: militares são autoritários, detestam a democracia e são contra a liberdade de expressão. Já com os civis se dá o contrário. Errado! Aqueles podem ser democratas primorosos; estes podem ser tiranos contumazes. Não há regra para isso. No Brasil, o preconceito se deve, em boa parte, a uma história contada no joelho, que cria vilões e heróis de manual.

Dada, no entanto, a “história oficial”, a ironia está justamente nisto: debate-se liberdade de expressão no Clube Militar e se pede censura num sindicato de jornalistas. E isso serve, sim, para instruir o nosso olhar sobre o passado. Ao longo de mais de duas décadas, deu-se por verdade uma mentira: todos aqueles que combateram o regime militar estariam querendo democracia. Falso! Muitos queriam uma ditadura, outra ditadura…

Em parte, o espírito daqueles falsos combatentes da liberdade remanesce nos dias de hoje. Os que agora maculam um sindicato de jornalistas pedindo censura são herdeiros dos que queriam, há mais de 40 anos, uma ditadura comunista no Brasil.  Aos ideólogos de sempre, ressalte-se, juntaram-se agora alguns vagabundos que só querem assaltar os cofres públicos.

Já os militares, vejam só!, têm clareza de que não há solução aceitável fora da democracia e do estado de direito. Isso nos diz muito do presente. Isso nos diz muito do passado.

25.9.10

A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964

 
 Aposto como tem muita gente que irá contestar ( protestar ) as narrativas deste e-mail . Principalmente a turma que apóia o Lula .

 A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964

 
http://www.olavodecarvalho.org/semana/1964.htm

Olavo de Carvalho

O Globo, 19 de janeiro de 1999


Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964.


Numa década em que guerrilhas e atentados espocavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.


O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo.


Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.


Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife.


As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.


Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.


Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor.


Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe.


E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada.


Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.


No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.


Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial.


Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira.


O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza insurrecionai, leninista.


Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado.


E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico.


É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.


Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano.


O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas.


Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista.


E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?


Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional.


Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica? 
 
 

          A CONTRA-REVOLUÇÃO DE 1964, levada a efeito para evitar a comunização do BRASIL, não teve seu início nos quartéis. Ela começou a ser fundamentada em editoriais como este da REDE BANDEIRANTES, que já vislumbra, claramente, a nova tentativa (fanáticos, eles não desistem nunca...) de transformar nosso país numa gigantesca CUBA, ou, mais modernamente, numa república bolivariana a la CHÁVEZ, como programado no FORO DE S.PAULO. Como antes, outros grandes órgãos da Imprensa estão começando a se manifestar. Os arquivos de todos os jornais, revistas, etc., dos anos 60 estão aí, à disposição de quem quiser pesquisar. As Forças Armadas, caladas e voltadas para os seus afazeres e até acusadas de omissas diante do descalabro evidente, apenas puseram em execução aquilo pelo qual toda a NAÇÃO clamava. TAVARES
 
1ª vez que vejo algo assim na televisão. Que crítica!  


11.7.10

Utilidade Publica - Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências

O HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no dia 01 de maio de 2009 , na Barra da Tijuca, já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias:

·         Paralisia cerebral

·         Crianças com atraso do desenvolvimento motor

·         Sequela de traumatismo craniano

·         Sequela de AVC

·         Sequelas de hipóxia cerebral

·         Má-formação cerebral

·         Sequela de traumatismo medular

·         Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias

·         Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal

·         Doença de Parkinson e Parkinsonismo

·         Ataxias

·         Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial

·         Esclerose múltipla

·         Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial

·         Mielomeningocele

·         Espinha bífida

·         Paralisia facial

O atendimento é totalmente gratuito.

O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelos telefones: 21 3543-7600 e 21 3543-7601/2, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

http://www.sarah.br/

22.1.10

Os gigollôs de terremoto

Por: Augusto Nunes -19 de janeiro de 2010

      Até terremoto tem seu lado bom, imaginaram os estrategistas do Planalto no dia em que o Haiti acabou. Desde 2004 no comando da força de paz da ONU, ferido pela morte de Zilda Arns, de um diplomata e de 17 soldados, o Brasil conseguira com a tragédia o trunfo que faltava para assumir, livre de concorrentes, a condução das operações internacionais destinadas a ressuscitar o país em frangalhos. E então tomou forma a má ideia: que tal aproveitar a favorável conjunção dos astros para fazer do Haiti um protetorado da potência regional que Lula criou?

    Eufóricos com o surto de inventividade, os alquimistas federais transformaram o velório de Zilda Arns em comício e escalaram Gilberto Carvalho para o lançamento, à beira do caixão, do novo projeto nacional. A frase de abertura surpreendeu os parceiros de roda de conversa: ”O Brasil perdeu uma grande militante e ganhou uma grande padroeira”. Alheio ao espanto provocado pela demissão sumária de Nossa Senhora Aparecida, substituída sem anestesia pela fundadora da Pastoral da Criança, o secretário particular do presidente foi ao que interessava: “Devemos adotar o Haiti a partir de agora. Temos até uma mártir lá”.“Vou me empenhar para que Zilda Arns ganhe o Prêmio Nobel da Paz”, emendou Lula na roda ao lado.
 
    Expressamente proibida pelos organizadores do Nobel, a premiação póstuma foi autorizada uma única vez, para atender a circunstâncias excepcionais. Em 1961, o estadista sueco Dag Hammarskjöld, secretário-geral da ONU ao longo da década anterior, já estava escolhido quando, às vésperas do anúncio formal,morreu num acidente aéreo. Lula prometeu o que não acontece há 50 anos. Ou ignora a proibição(o que é verdade) ou se acha mesmo o cara (o que é verdade).

    Enquanto o chefe apoiava candidaturas impossíveis em cerimônias fúnebres, Nelson Jobim e Celso Amorim articulavam o movimento de resistência à invasão do Haiti por soldados e médicos americanos, armados de remédios, alimentos e equipamentos de socorro. A coleção de fiascos começou com a tentativa de retomar o controle do aeroporto da capital. Quando preparava a contra-ofensiva, Jobim soube que os ianques estavam lá a pedido do governo haitiano.
    Se não fosse tão desoladoramente jeca, o governo Lula teria aproveitado a vigorosa entrada em cena dos EUA para associar-se à única superpotência do planeta e aprender o que não sabe. No pós-guerra, por exemplo, os americanos organizaram a reconstrução do Japão e da Alemanha. O Brasil, que não consegue lidar nem com chuva forte, é um país ainda em construção. Mas o presidente acha que está pronto.

    E preferiu disputar com Barack Obama o papel de protagonista. Passada uma semana, só conseguiu ficar ainda mais longe da vaga no Conselho de Segurança da ONU, como avisa o resumo da ópera publicado neste 19 de janeiro pelo jornal espanhol La Vanguardia: “O terremoto ocorrido há uma semana desnudou a incapacidade da Organização das Nações Unidas para fazer frente a um desastre de tais dimensões. A onerosa missão dos 8.300 capacetes azuis não serviu para nada no momento de enfrentar a emergência e organizar a ajuda aos haitianos. O Brasil, que tem aspirações ao status de potência regional latino-americana, mostrou, como coordenador das forças da ONU, incapacidade e falta de liderança”.

    Enquanto os haitianos imploram pela salvação que teima em demorar, Celso Amorim continua implorando por audiências com Hillary Clinton. Enquanto soldados brasileiros lutam pelas vítimas do flagelo, Nelson Jobim luta para prolongar por cinco anos a permanência no Haiti das tropas que visita quando lhe convém.

Tanto os brasileiros que morreram em combate quanto os que continuam no Haiti merecem admiração e respeito. São heróis. Políticos que ignoram o pesadelo inverossímil para concentrar-se em disputas mesquinhas são gigolôs de terremoto.

MG > Levanta Brasil União e clamor uníssono


20.1.10

Breves comentarios aos militares

Os elogios à atuação do Exército no Haiti servirão, também, para a conquista de objetivo muito importante para o inimigo: caracterizar o Exército de hoje como confiável, nacionalista e democrático, em oposição ao Exército de ontem, truculento e ditatorial!

Objetivo importante mas, apenas, intermediário! O que desejam, no fundo, é cooptar-nos! "Não temos nada contra vocês, até os admiramos, mas vocês têm que reconhecer a culpa dos anos de chumbo, para limpar a honra militar, maculada com a tortura! Afinal, os oficiais de hoje eram crianças em 1964, não podem ser responsabilizados pelo que fizeram seus antecessores"

Conquistado o objetivo final, eles poderão construir o "novo exército"!

Cuidemo-nos contra os elogios, sobretudo quando formulados por essa gente!

Não temos o direito de ser bobocas e ingênuos!

MG > Levanta Brasil União e clamor uníssono


17.1.10

A COMISSÃO DA "VERDADE"

Pelo Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa 

A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas. A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras”.
              
Texto completo
Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.
A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.
A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.
Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.
 Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.
Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa

MG > Levanta Brasil União e clamor uníssono




A tragedia dos herois brasileiros

O Brasil enfrentou sua própria tragédia nacional em solo haitiano. Foram confirmados, até sexta-feira passada, dezesseis mortos brasileiros no terremoto: Zilda Arns, da Pastoral da Criança, o diplomata Luiz Carlos da Costa – que ainda não havia sido encontrado, mas cuja morte era dada como certa pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim – e catorze integrantes do Exército que participavam da força de paz da ONU. Leia a reportagem publicada na Revista Veja desta semana

Morreram no terremoto dezesseis brasileiros, catorze deles do Exército, e outros quatro militares ainda estavam desaparecidos até sexta-feira. É o maior número de baixas em operações internacionais desde a II Guerra Mundial

Fotos Eduardo Munoz/Reuters e Minustah.org

RESGATE DIFÍCIL
Ao lado, a sede da Minustah, a missão da ONU, onde cinco brasileiros ficaram soterrados. Acima, o tenente-coronel Alexandre Santos (com a cabeça coberta por poeira) é salvo dos escombros do prédio, em Porto Príncipe

O Brasil enfrentou sua própria tragédia nacional em solo haitiano. Foram confirmados, até sexta-feira passada, dezesseis mortos brasileiros no terremoto: Zilda Arns, da Pastoral da Criança, o diplomata Luiz Carlos da Costa – que ainda não havia sido encontrado, mas cuja morte era dada como certa pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim – e catorze integrantes do Exército que participavam da força de paz da ONU. Nas próximas páginas, há um perfil de cada um deles. São histórias de homens idealistas, apaixonados pela carreira das armas e cheios de planos para proporcionar, com o soldo reforçado que receberam durante a missão, melhores condições de vida a suas famílias.

Há também 25 militares brasileiros feridos, três deles em estado grave. Outros quatro estavam na lista de desaparecidos. Eles se encontravam no Hotel Christopher, um prédio de cinco andares transformado em sede da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah, na sigla em inglês), que ficou destruído. No momento do tremor, o coronel João Eliseu Souza Zanin, o tenente-coronel Marcus Vinicius Macedo Cysneiros e os majores Francisco Adolfo Vianna Martins Filho e Márcio Guimarães Martins estavam no 3º andar do prédio. Por isso, há poucas chances de que possam ter sobrevivido. O terremoto aconteceu quando os oficiais acertavam com colegas de farda de outros países detalhes da troca de tropas – realizada a cada seis meses. O general brasileiro Floriano Peixoto Vieira Neto, comandante dos capacetes azuis no Haiti, estava fora do país, de férias. Outros dois oficiais do Exército que também participavam da reunião, os tenentes-coronéis Alexandre Santos e Adriano Azevedo, só escaparam porque desceram ao 1º andar minutos antes de o prédio começar a ruir. Na sede estavam ainda os mais altos representantes civis da ONU no país, o tunisiano Hedi Annabi, cuja morte já foi confirmada, e seu vice, o carioca Luiz Carlos da Costa. Estima-se que mais de 100 pessoas estejam soterradas sob os escombros da sede da Minustah.

O Exército brasileiro sofreu, no terremoto, o maior número de baixas em missões no exterior desde a II Guerra Mundial. Um dos mortos, o coronel Emílio dos Santos, estava na sede da Minustah. Outros três (dois do 2º e um do 37º Batalhão de Infantaria Leve) se encontravam no Forte Nacional, um posto de patrulhamento situado no centro da cidade, cuja estrutura não resistiu aos abalos. Os dez militares restantes pertenciam ao 5º Batalhão de Infantaria Leve e estavam na Casa Azul, um posto situado na entrada da favela Cité Soleil, que também desmoronou. "O trabalho das forças brasileiras foi essencial para reduzir a criminalidade em Cité Soleil e em toda a capital", diz o porta-voz da ONU no Brasil, Giancarlo Summa. Os brasileiros lideram a parte militar da Minustah desde o seu início, em 2004, depois que o presidente Jean-Bertrand Aristide foi derrubado por forças rebeldes. O Brasil mantém 1 266 militares no Haiti, mais do que qualquer outro país que participa da missão, e já gastou 703 milhões de reais na empreitada. Antes da tragédia, a ONU considerava o país caribenho pacificado. Isso havia sido alcançado sem que tombasse em combate um único brasileiro sequer. Até a terça-feira de pesadelo, as únicas quatro mortes nas fileiras brasileiras ocorreram por acidente, doença ou suicídio. A elas se somam, agora, as dos heróis vitimados pelo maior terremoto ocorrido no Haiti em 200 anos.

Raniel Batista de Camargos, de 43 anos
Subtenente do 37º Batalhão de Infantaria Leve, de Lins, São Paulo

Arquivo pessoal

Em julho do ano passado, quando embarcou para o Haiti, em sua primeira viagem internacional, Raniel estava orgulhoso porque sentia que faria parte de uma grande missão – a reconstrução de um país. Sua volta ao Brasil estava prevista para o próximo dia 28. No momento do terremoto, o subtenente estava cantando parabéns para a filha Giovanna, que fazia aniversário de 6 anos naquele dia. Eles estavam se comunicando pela internet, por webcam – a menina no Brasil, o pai no Haiti. De repente, a imagem sumiu da tela. E não voltou mais. Raniel foi o quarto filho que o casal Geraldo e Olímpia de Camargos, de Patos de Minas (MG), perdeu. "Eles estão sem chão. Minha mãe só chora. Meu pai não falou nada, só senti as costas dele tremendo quando o abracei", diz Geraldo, irmão de Raniel. Faltavam cinco anos para o subtenente aposentar-se. Além de Giovanna, ele deixa a viúva, Heloísa, e o filho caçula, Luís Gustavo, de 2 anos.

Ari Dirceu Fernandes Junior, de 23 anos
Cabo do 2º Batalhão de Infantaria Leve, de São Vicente, São Paulo

Arquivo pessoal

O cabo Ari Dirceu estava feliz com a volta ao Brasil, programada para o fim do mês, porque tinha planos de se casar com a namorada, Vanessa. Pai de Cauana, de 3 anos, de um casamento anterior, Ari Dirceu tinha o nome da filha tatuado no braço. "Eu perdi um amor que não vai mais voltar", diz Vanessa.

Washington Luis de Souza Seraphin, de 23 anos
Cabo do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena, São Paulo

Fernando Cavalcanti

"Mãe, aguente só mais um pouco. Preciso cuidar deste povo." Com essas palavras, Washington tentava amenizar a saudade que Cleonice sentia do filho. "Ele tinha mesmo um espírito solidário. Mesmo estando tão longe, nunca deixou de cuidar de mim", diz ela. Depois de cinco anos no Exército, Washington preparava-se para retomar a faculdade de biologia, em Lorena. Dois dias antes da tragédia, mostrou pela webcam ao pai, Luis, uma medalha que ganhara pelos serviços prestados no Haiti. "Esta eu guardei para o senhor", disse, orgulhoso. A outra mão apoiava-se na mala, já pronta para a volta ao Brasil. Além da festa de recepção, prevista para o sábado 16, outra, de noivado, ocorreria no fim de semana seguinte.

Douglas Pedrotti Neckel, de 23 anos
Cabo do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena, São Paulo

Arquivo pessoal

A última pessoa da família com quem o gaúcho de Cruz Alta conversou antes de morrer foi sua cunhada, Gisele Gomes, três horas antes do terremoto. "Estou ansioso e com saudade de todos. Diga que amo todo mundo. Já estou com as malas arrumadas pra partir!", disse Douglas, que vivia fazia catorze anos em Lorena. Foi lá que ele entrou para o Exército. Estudante de administração, o militar trancou o curso para servir no país caribenho. "Nós da família éramos contra essa decisão, mas ele nos disse que queria muito ajudar as pessoas que estavam por lá, que aquele seria um grande aprendizado para sua vida", diz sua prima, Ana Júlia Pedrotti, que morava com Douglas e seus pais, Valmir e Ana Lúcia Neckel, em Lorena. Ana Júlia diz que Douglas pensava em voltar para o Brasil, sair do Exército e retomar os estudos.

Leonardo Castro Carvalho, de 29 anos
Segundo-sargento do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena, São Paulo

Marcos Michelin/em/D.A Press

Mineiro de São João Del Rey, chegou a ser dispensado do serviço militar, mas insistiu e estudou muito até passar no exame para a escola de sargentos. Sua grande paixão, além do Exército, era praticar motocross. Por diversas vezes, foi campeão regional desse esporte.

Tiago Anaya Detimermani, de 23 anos
Soldado do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena, São Paulo

Fotos Fernando Cavalcanti e Marcio Fernandes/AE

Tiago, nascido em Cachoeira Paulista, tornou-se voluntário da força de paz influenciado pelos relatos de amigos que tinham servido no Haiti. Em novembro de 2008, casou-se no cartório com sua amiga de infância, Rosilene. Poucos meses depois, soube que havia sido escolhido para viajar para o país caribenho. "Ele passou a ter receio de ir, porque não queria me deixar aqui sozinha", diz a viúva. Mas já não era possível voltar atrás. O casamento religioso estava marcado para 10 de abril. Sua mãe, Dalila (à esquerda), diz que o filho sonhava em ser pai e contava com carinho da amizade feita com crianças haitianas. Poucos dias antes de Tiago morrer no terremoto, um menino de rua de Porto Príncipe lhe deu uma recordação para trazer ao Brasil: uma bandeira do Haiti.

Rodrigo Augusto da Silva, de 24 anos
Soldado do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena

Fernando Cavalcanti

Rodrigo não era só um bom soldado. Em sua cidade natal, Cachoeira Paulista, é lembrado como dono de uma bela voz e talento para a viola. Era sempre convidado para tocar nas missas locais. A oportunidade de ir ao Haiti surgiu, pela primeira vez, em 2004. Para sua frustração, foi recusado por excesso de contingente. Tentou novamente no ano passado, dessa vez com uma motivação financeira: casado e pai de uma menina de 1 ano, ganhou peso o fato de o soldo ser mais alto em missões internacionais. Rodrigo queria juntar dinheiro para comprar uma casa, já que vivia com a família na residência dos sogros. "Ele conseguiu entrar no Exército, que era um dos seus sonhos. Infelizmente, só deu para seguir até onde Deus quis", resigna-se seu pai, Pedro.

Kleber da Silva Santos, de 22 anos
Soldado do 2º Batalhão de Infantaria Leve, de São Vicente

Arquivo pessoal

Kleber morava em Vila Nova, um bairro muito pobre de São Vicente. O soldado ajudava na renda da casa. "Ele era humilde, alegre, se dava bem com todos e era muito religioso", diz sua prima, Elizabeth. Quando Kleber resolveu se apresentar como voluntário para ir ao Haiti, os pais ficaram apreensivos. "No momento em que recebi a notícia da morte do meu filho, fiquei me sentindo culpado por ter permitido que ele partisse nessa missão", diz seu pai, José. "Mas tenho de me conformar: foi uma decisão de Deus." Kleber estava no Forte Nacional, uma base na favela de Bel Air, quando o terremoto o atingiu.

Antonio José Anacleto, de 25 anos
Soldado do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena

Arquivo pessoal

Antonio era natural de Cachoeira Paulista, caçula de uma família de quatro irmãos. O Exército informou aos parentes que Antonio foi resgatado com vida dos escombros do posto brasileiro na favela de Cité Soleil, em Porto Princípe, mas não resistiu aos ferimentos.

Davi Ramos de Lima, de 38 anos
Segundo-sargento do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena

Fernando Cavalcanti

Davi tinha dois sonhos. Entrar para as Forças Armadas, a exemplo do pai, e se tornar arquiteto. Sua vida foi interrompida antes que pudesse realizar o segundo. "Ele voltaria para o Brasil em poucos dias e queria estudar para o vestibular em 2010, pois tinha muito talento para a arquitetura", diz o irmão, José Ari. Nascido em Garanhuns, em Pernambuco, Davi era casado e deixou dois filhos, de 5 meses e de 7 anos, além de uma enteada de 14. Ele estava realizado com seu trabalho na força de paz e cheio de esperanças em relação ao futuro do povo haitiano, ao qual sempre se referia com carinho. "A viagem o deixou ainda mais amoroso com a família", diz a mulher, Fernanda.

Felipe Gonçalves Júlio, de 22 anos
Soldado do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena

Felipe Cavalcanti

Felipe, paulista de Lorena, almejava desde criança a carreira militar. Um avô combateu na II Guerra Mundial e o irmão, Fábio Rian, é da PM. Felipe (na foto, com a mãe, Ruth) orgulhava-se de, apesar de jovem, ter participado de missões relevantes, como a de fazer a segurança do papa Bento XVI em sua visita ao Brasil, em 2007. Poucos dias antes de ser convocado para servir em Porto Príncipe, apaixonou-se por Camila Samara da Silva. O namoro a distância, mantido à custa de contatos quase diários pela internet, foi interrompido antes que pudesse deixar de ser apenas virtual. O reencontro seria no sábado 16, quando Felipe deveria voltar ao Brasil.

Bruno Ribeiro Mário, de 26 anos
Primeiro-tenente do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena

Reprodução/Ag. RBS/Folhapress

A família de Bruno está em choque. Faltavam apenas quatro dias para a volta do primeiro-tenente ao Brasil. Na segunda-feira, um dia antes do terremoto, ele disse ao pai, Alacir, que estava empolgado com o retorno e que pretendia comemorar seu aniversário, no dia 8 de fevereiro, em sua cidade natal, Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Na madrugada da quarta-feira, Alacir foi acordado por militares da cidade para receber a notícia da morte de seu filho em serviço. Bruno era da segunda geração de militares da família. Seu pai e outros quatro tios se aposentaram pelo Exército. Em Porto Príncipe, Bruno costumava ser destacado para patrulhar a cidade. "Ele sempre dizia que foi para desempenhar tarefas como essa, de trazer paz a uma nação, que ele havia entrado para as Forças Armadas", diz o tio, Arnaldo.

Luiz Carlos da Costa, de 60 anos
Vice-representante especial da ONU no Haiti

Arquivo pessoal

O carioca Luiz Carlos da Costa estava no auge de sua carreira na ONU, onde trabalhava havia quarenta anos. Nove anos atrás, passou a integrar o seleto grupo de funcionários destacados para chefiar missões de paz. Esteve na Libéria e no Kosovo, antes de assumir o segundo posto da missão no Haiti. Ele era casado com Cristina (de branco) e pai de Marianna, de 21 anos (à esquerda) e Anna Maria, de 23 (no centro). Luiz Carlos da Costa ficaria no Haiti até o fim do ano. Considerava-se bem adaptado ao país. "Ele garantia que lá havia restaurantes franceses melhores do que os de Nova York", diz seu irmão, Cesar. Até sexta-feira passada, o diplomata era dado como desaparecido, mas já não havia esperanças de que fosse encontrado com vida. Uma carreira brilhante foi soterrada pelos escombros da sede da missão.

Emílio Torres dos Santos, de 46 anos
Coronel do Gabinete do Comandante do Exército, em Brasília

Arquivo pessoal

Nascido em Crateús, no Ceará, o coronel desempenhava no Haiti a missão mais importante de sua carreira. Ele era o braço direito do comandante da força de paz no país, o general Floriano Peixoto Vieira Neto. A conquista do cargo era o reconhecimento pelas qualificações obtidas em quase trinta anos no Exército. Filho de militar, Emílio era especialista em paraquedismo, tinha cursos de guerra na selva e chegou a contrair leishmaniose numa missão na Amazônia. Esta era sua segunda passagem pelo Haiti. Em 2011, completaria o tempo necessário para entrar na reserva, mas seu plano era continuar na corporação. "Emílio era muito corajoso, não tinha medo de nada", diz sua mulher, Ana Paula. Na terça-feira, ele, que se comunicava com ela todos os dias pela internet, não entrou em contato. Estava no Hotel Christopher quando o prédio desabou. Emílio deixou duas filhas: Tatiana, de 13 anos, e Ana Carolina, de 7.

Rodrigo de Souza Lima, de 23 anos
Terceiro-sargento do 5º Batalhão de Infantaria Leve, de Lorena

Arquivo pessoal


Rodrigo faria 24 anos nesta semana e estava tudo preparado para que ele pudesse comemorar o aniversário com a família em Piraí, no Rio de Janeiro. "Ele queria se aposentar no Exército. Era o que gostava de fazer", diz seu irmão, Tiago.



de: http://veja.abril.com.br/200110/tragedia-herois-brasileiros-p-076.shtml


MG > Levanta Brasil União e clamor uníssono

15.1.10

O Brasil a caminho da cubanização

O PNDH-III é inconstitucional. Assim, devemos dirigir o clamor ao Supremo Tribunal Federal a quem compete a guarda da Constituição por força do art. 102 do Texto Constitucional. O princípio republicano da igualdade deve ser aplicado da mesma maneira a todas as pessoas independentemente da posição social que ocupem. Do presidente da república ao faxineiro, todos devem ser tratados igualmente, sob pena de não se ter uma democracia, mas uma aristocracia, em que uma elite governante se coloca acima da lei. Trata-se de um ato criminoso irresponsável e gravissimo que ultrapassa os limites da Democracia que urge ser apreciado pelo STF a exemplo do que ocorreu em Honduras."Os psicopatas ideológicos do PT, pertencentes ao governo, vão fatalmente conseguir cubanizar nossa nação, se não houver uma violenta reação armada por parte dos militares brasileiros, apoiados pela sociedade e pelos homens honrados e de coragem, que embora em extrema minoria, ainda existem neste país.Repito, se nossos militares não reagirem, todos seremos por eles dominados e escravizados. Um presidente da República que assina um decreto desta natureza traindo a própria Pátria, entregando-a ao comunismo e, depois, alega que assinou sem ler, devia ser afastado do cargo imediatamente e ser preso sem apelação, sem fiança, sem nada. Trata-se de um criminoso irresponsável, que não pode em hipótese alguma continuar exercendo o cargo de Presidente da Nação". Leia na integra aqui

MG > Levanta Brasil União e clamor uníssono