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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

8.7.13

Inteligencia Militar





INTELIGÊNCIA MILITAR
“Malandro é malandro, Mané é Mané...”
Bezerra da Silva
 
Waldo Luís Viana*
 
         Nenhum país do mundo que se preze tem menos de dois serviços secretos. Israel tem cinco e os Estados Unidos têm o mesmo número, distinguindo-se a ultrassecreta Nasa militar, repartição oculta da Nasa civil, tão admirada, no mundo inteiro, por suas proezas espaciais. Foi essa agência encarregada do famoso projeto “Guerra nas Estrelas”, escudo antimísseis continental que pôs a pique a União Soviética e todo o sistema comunista, então vigente no Leste Europeu, que se desfez em 1989.
         O sempre desmoralizado pela esquerda internacional o presidente Ronald Reagan liquidou o muro de Berlim e precipitou a queda do regime soviético, então dirigido por Mikhail Gorbachev (1992).
         A KGB, polícia secreta soviética, aparentemente dissolveu-se, e, resgatando seus fundos secretos na Suíça, montou as máfias econômicas e oligarquias que hoje comandam a Rússia e são simbolizadas pelo ex-chefe dessa mesma agência, o eterno “czar” Alexander Putin.
         É assim, em rápidas pinceladas, que o mundo funciona. Mesmo nos Estados Unidos, há uma escala de informações secretas de níveis 1 a 17 e o próprio presidente só é cientificado até o nível cinco, porque os serviços secretos sustentam sempre a possibilidade de que um homem, mesmo no comando de uma Nação de força global, possa enlouquecer...
No Brasil, porém, temos uma agência que tenta copiar os trâmites burocráticos dos serviços secretos do resto do mundo. Apesar da intenção, formou-se uma caricatura grotesca, constituída por servidores públicos a ela alçada por concurso e arapongas de ocasião, terceirizados à sorrelfa. Ambos os grupos fazem clipes de notícias velhas e recentes de jornal e grampeiam telefones de forma atropelada. Servem apenas informes à presidência no café-da-manhã, trazendo relatórios que nem sempre antecipam acontecimentos, como os das últimas semanas, que deixaram o governo perplexo e o poder vigente com a cara no chão.
         Nossa presidenta “incompetenta” gelou com a queda vertiginosa de sua popularidade, após tantos meses de governo, mentindo sistematicamente para o povo, tal como o seu antecessor, o Sr. Lula Rose Diamante da Silva.
         Apesar disso tudo, porém, o Brasil ainda tem Forças Armadas, embora pretensamente dirigidas por “machões” do Itamaraty, que cuidam diligentemente de assegurar os parâmetros do revanchismo petista contra os militares, chamando pomposamente a estratégia de pôr sobre controle civil as instituições militares, através de um pretensioso mecanismo instittucional, de Ministério da Defesa.
    Defesa contra quem, se não conseguimos sustentar cinco minutos de guerra contra qualquer inimigo externo? As Forças Armadas foram sistematicamente desmoralizadas pelo PT e seus ex-terroristas instalados no governo... 
         Examinando-se bem, entretanto, os organogramas dessas Forças, descobriremos que estão intactas as estruturas afirmativas de seus comandos e estados-maiores. E aí surge um fenômeno subterrâneo, embora não oculto, que são os serviços secretos e reservados das Forças Armadas, subdivididos em graus, funções e missões.
         Nossa inteligência militar não foi – graças a Deus – destruída, invadida ou desmantelada pela máquina de corrupção petista, que não conseguiu  romper ou dividir os militares, em nenhum de seus escalões. Nem a tal “Comissão da Verdade”, uma pantomima macabra que apura só um lado do passado entre 1964 e 1985 pôde intimidar a atividade castrense, que se manteve altiva e independente, apesar de todos os descalabros e a montanha de irregularidades que temos assistido, praticados pela administração petista há dez anos.
         Aliás, como uma ex-guerrilheira poderia fazer de outro modo? Guerrilheiros e terroristas, que se especializaram em destruir, como é que por milagre haveriam de construir alguma coisa? Como um governo com 39 ministérios, 30 partidos e 23 mil cargos em comissão poderia não produzir um rombo imenso nas contas públicas e fazer retornar a malsinada inflação, de cuja lembrança os mais velhos têm as piores e dantescas recordações?
         Pois a voz das ruas fez-se pesar e o governo petista, na sua malandragem típica, tentou forçar as Forças Armadas a entrar na briga, gerar mais insegurança interna e, a posteriori, os malandros de alto escalão iriam chamar de fascistas os dois grupos, os arruaceiros reivindicadores das ruas e os militares que os venceriam por gravidade...
         Ora, a inteligência militar, ou seja, gente especializada, criteriosa e discreta, que sabe distinguir informe de informação, avisou ao alto oficialato de que não deveria embarcar nessa canoa furada. O petismo não iria se escorar em quem sempre desprezou e de quem no fundo tem medo atávico. Afinal de contas, ex-terrorista, mesmo no governo, tem medo da polícia e dos militares. Sempre acha que poderá ser enquadrado, como em épocas pretéritas. Vê perigo até debaixo da cama...
         “Cumpra-se a lei” – ofereceu ao governo o conselho da inteligência militar. A Aeronáutica sabe muito bem das viagens “imprecisas” da dona "Rose Diamante" no Aerolula. Dos movimentos dos mensaleiros e até ofereceu proteção especial ao ministro Joaquim Barbosa, a revelia da cúpula governamental.
         Os mesmos que mataram o prefeito Celso Daniel já não podem fazer o mesmo contra o ministro Joaquim Barbosa, sem que o manto da impunidade os proteja. Os falcatrueiros que querem se manter no poder a qualquer preço vão ter que seguir os trâmites da democracia em que eles fingem acreditar.
         A inteligência militar está intacta, assim como a base da Polícia Federal, que tem um contingente enorme de gente ousada e bem-intencionada, apesar da cegueira dos delegados superiores.  Sem falar nos jovens procuradores do Ministério Público que eles tentaram amordaçar a qualquer preço.  Com esses grupos o petismo não poderá contar, porque os malandros foram adivinhados.
         E malandro adivinhado vira Mané. As estratégias estão se esgotando e a nossa incompetenta presidenta e seu arsenal de prestidigitações está praticamente liquidado. Se eles contavam com o povo das ruas – mesmo aquele encabrestado pelo famigerado e ridículo programa bolsa-família – já não contam mais, diante da realidade dantesca da saúde, da educação e da segurança nas cidades brasileiras. Rodovias e circulação urbanas nem se fale, vez que a realidade está clamando e a corda em constrição aperta o pescoço do próprio governo.
         Se os malandros não podem contar mais com as Forças Armadas, cujos oficiais-generais foram alertados pela inteligência do perigo iminente, vão perceber em breve a debandada dos malandros do Congresso, principalmente os do PMDB, que não querem também ser Manés. E plebiscito e referendo são coisa de Manés...
         Parece que o país está mudando mesmo. O povo não acredita mais em balelas porque já sofreu muito; os militares vão ficar de fora do processo, alertados a tempo dos vícios do governo; os juízes, se puderem, vão pôr mesmo os mensaleiros na cadeia, inclusive o ideólogo-mor da tentativa de recubanização do Brasil, malograda em 1964 e 1970. Sem falar no ex-presidente, cujos crimes e desvios vão produzir um novo Mané... Se a tal Rose abrir a boca, sob qualquer pressão, cai a república popular do PT.
         O grupo que desejava se eternizar no poder, embora cheio de recursos dentro da Nação e no exterior,  parece que não conseguirá mais lograr os seus intentos sobre as esperanças de milhares de brasileiros.
        Os dois últimos detentores do poder pensavam que nós éramos todos otários. Mas deixaram o rabo à mostra e a inteligência militar detectou seus movimentos promíscuos, a ponto de impedir que as Forças Armadas fossem envolvidas em brigas alheias. É o velho ditado: em barulho de umbú, urubu não entra...
        O povo está nas ruas sem qualquer necessidade de plebiscito ou referendo. Estamos cansados das velhas conciliações "pelo alto". Logo o PMDB abandonará o barco "popular" do PT que vai afundar num lindo mar de corrupção.
           Mas só saberemos mesmo que a coisa é pra valer quando o chefão e sua quadrilha forem trancafiados e nos deixarem em paz. Será que os malandros vão virar manés?
        Tal será, para nós, o divisor de águas. Antes e depois dos chefões trancafiados. O país espera a coragem de seus juízes, cumprindo os cânones do bem, da moralidade e eticidade.
        Em caso contrário, seremos mesmo todos manés e jamais precisaremos de serviços secretos.
       Eles contavam que eram malandros, reinando por um monte de manés, mas parece que não é bem assim...
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*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e já está realmente de saco cheio.
Teresópolis, 4 de julho de 2013.

2.7.13

Foram 119 execuções

",,As famílias destas vítimas não recebem as polpudas reparações que hoje todos pagamos aos denominados "perseguidos políticos". 1) 12/11/64 - Paulo Macena, Vigia – RJ Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto. 2) 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses. 3) 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista – PE 4) 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada. 5) 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cb PMGO Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola. 6) 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - Fazendeiro – SP Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda da Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas. 7) 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes, bancário – SP Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente. 8) 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68. 9) 31/05/ 68 - Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani. 10) 26 /06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército – SP No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra. 11) 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil – RJ Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira. 12) 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM - RJ No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27. 13) 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão – RJ Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, Jo ão Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional. 14) 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM – SP Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo. 15) 20/09/68 - Antônio Carlos Jeffery - Soldado PM – SP Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS. 16) 12/10/68 - Charles Rodn ey Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonar do, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito). 17) 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil – RJ Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil. 18) 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil – RJ Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional). 19) 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil – SP Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Ca rlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo. 20) 07/01/69 - Alzira Baltazar de Almeida - dona de casa - Rio de Janeiro/RJ Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura policia, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua 21) 11/01/69 - Edmundo Janot - Lavrador - Rio de Janeiro / RJ Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda. 22) 29/01/69 - Cecildes Moreira de Faria - Subinspetor de Polícia - BH/ MG 23) 29/01/69 - José Antunes Ferreira - guarda civil - BH/MG Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Lib ertação Nacional (Colina), na Rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar’ ou “Miranda”, que mataram o subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores. Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes terroristas: Afonso Celso L.Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas (Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do “aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.. 24) 14/04/69 - Francisco Bento da Silva - motorista – SP 25) 14/04/69 - Luiz Francisco da Silva - guarda bancário –SP Mortos durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto 26) 08/05/69 - José de Carvalho - Investigador de Polícia - SP Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN. 27) 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil – SP Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaà º, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). 28) 27/05/69 - Naul José Montovani - Soldado PM – SP Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico. 29) 04/06/69 - Boaventura Rodrigues da Silva - Solda do PM – SP Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan. 30) 22/06/69 - Guido Boné - Soldado PM – SP 31) 22/06/69 - Natalino Amaro Teixeira - Soldado PM – SP Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas. 32) 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi – RJ Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Robert o de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares. 33) 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM – SP O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação: - Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal; - Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara; - Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite. Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais quatro tiros dispa rados por Domingos Quintino dos Santos. 34) 20/08/69 - José Santa Maria - Gerente de Banco – RJ Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente. 35) 25/08/69 - Sulamita Campos Leite - dona de casa, PA Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista 36) 31/08/69 - Mauro Celso Rodrigues - Soldado PM – MA Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos. 37) 03/09/69 - José Getúlio Borba - Comerciário – SP 38) 03/09/69 - João Guilherme de Brito - Soldado da Força Pública/SP Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito. 39) 20/09/69 - Samuel Pires - Cobrador de ônibus – SP Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus. 40) 22/ 09/69 - Kurt Kriegel - Comerciante - Porto Alegre/RS Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre. 41) 30/09/69 - Cláudio Ernesto Canton - Agente da Polícia Federal – SP Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento. 42) 04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira - Guarda particular – RJ Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães 43) 06/10/69 - Abelardo Rosa Lima - Soldado PM – SP Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organi zações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes). 44) 07/10/69 - Romildo Ottenio - Soldado PM – SP Morto quando tentava prender um terrorista. 45) 31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar. 46) 04/11/69 - Estela Borges Morato - Investigadora do DOPS – SP 47) 04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - Protético – SP Mortos durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela. 48) 14/11/69 - Orlando Girolo - Bancário – SP Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco. 49) 17/11/69 - Joel Nunes - Subtenente PM – RJ Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos. 50) 18/12/69 - Elias dos Santos - Soldado do Exército – RJ Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos. 51) 17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino - Sargento PM - São Paulo / SP Morto a tiros por terroristas. 52) 20/02/70 - Antônio Aparecido Posso Nogueró - Sargento PM - São Paulo Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP. 53) 11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento - Soldado PM - Rio de Janeiro No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulh a da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos. 54) 31/03/70 - Joaquim Melo - Investigador de Polícia – Pernambuco Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”. 55) 02 /05/70 - João Batista de Souza - Guarda de Segurança – SP Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza. 56) 10/05/70 - Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM – SP Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha . Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras. De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas - Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega - desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro. Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o l ocal onde o tenente estava enterrado. 57) 11/06/70 - Irlando de Moura Régis - Agente da Polícia Federal – RJ Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva. 58) 15/07/70 - Isidoro Zamboldi - segurança – SP Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin. 59) 12/08/70 - Benedito Gomes - Capitão do Exército – SP Morto por terroristas, no interior do se u carro, na Estrada Velha de Campinas. 60) 19/08/70 - Vagner Lúcio Vitorino da Silva - Guarda de segurança – RJ Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba. 61) 29/08/70 - José Armando Rodrigues - Comerciante – CE Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William. 62) 14/09/70 - Bertolino Ferreira da Silva - Guarda de segurança – SP Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do P araíso em São Paulo. 63) 21/09/70 - Célio Tonelly - soldado da PM – SP Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel. 64) 22/09/70 - Autair Macedo - Guarda de segurança – RJ Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos 65) 27/10/70 - Walder Xavier de Lima - Sargento da Aeronáutica – BA Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). 66) 10/11/70 - José Marques do Nascimento - civil – SP 67) 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM – SP 68) 10/11/70 - José Aleixo Nunes - soldado PM – SP Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo. 69) 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal – RJ No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi seqüestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a port a traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70. 70) 07/01/71 - Marcelo Costa Tavares - Estudante – MG Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais. Autor dos disparos: Newton Moraes. 71) 12/02/71 - Américo Cassiolato - Soldado PM - São Paulo Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus. 72) 20/02/71 - Fernando Pereira - Comerciário - Rio de Janeiro Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente. 73) 08/03/71 - Djalma Peluci Batista - Soldado PM - Rio de Janeiro Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.. 74) 24/03/71 - Mateus Levino dos Santos - Tenente da FAB – Pernambuco O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro. 75) 04/04/71 - José Julio Toja Martinez - Major do Exército - Rio de Janeiro No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez. O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.. Julgando que o casal n ada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas. Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos. 76) 07/04/71 - Maria Alice Matos - Empregada doméstica - Rio de Janeiro Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção. 77) 15/04/71 - Henning Albert Boilesen - (Industrial - São Paulo) Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar. Por decisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasile iro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”. 78) 10/05/71 - Manoel da Silva Neto - Soldado PM – SP Morto por terroristas durante assalto à Empr esa de Transporte Tusa. 79) 14/05/71 - Adilson Sampaio - Artesão – RJ Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti. 80) 09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres de Oliveira - Civil – RJ Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro. 81) 01/07/71 - Jaime Pereira da Silva - Civil – RJ Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais. 82) 02/09/71 - Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao cheg ar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros. 83) 02/09/71 - Jayme Cardenio Dolce - Guarda de segurança – RJ 84) 02/09/71 - Silvâno Amâncio dos Santos - Guarda de segurança – RJ 85) 02/09/71 - Demerval Ferreira dos Santos - Guarda de segurança – RJ Assassinados pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras. 86) ...../10/71 - Alberto da Silva Machado - Civil – RJ< br />Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários. 87 ) 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva. Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa. 88) 01/11/71 - Nelson Martinez Ponce - Cabo PM – SP Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo 89) 10/11/71 - João Campos - Cabo PM – SP Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados. 90) 22/11/71 - José Amaral Vilela - Guarda de segurança - RJ Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira. 91) 27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho - Soldado PM – RJ Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti. 92) 13/12/71 - Hélio Ferreira de Moura - Guarda de Segurança – RJ Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brinkâ �™s, na Via Dutra. 93) 18/01/72 - Tomaz Paulino de Almeida - Sargento PM - São Paulo / SP Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo. 94) 20/01/72 - Sylas Bispo Feche - Cabo PM São Paulo / SP O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terrorista s, membros da ALN, morreram. 95) 25/01/72 - Elzo Ito - Estudante - São Paulo / SP Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas que roubaram seu carro. 96) 01/02/72 - Iris do Amaral - Civil - Rio de Janeiro Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.) 97) 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou: “Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na mad rugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com cr imes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”. 98) 15/02/72 - Luzimar Machado de Oliveira - Soldado PM – Goiás O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto. 99) 18/02/72 - Benedito Monteiro da Silva - Cabo PM - São Paulo Morto quando t entava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo. 100) 27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil - São Paulo Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local. 101) 06/03/72 - Walter César Galleti - Comerciante - São Paulo Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes. 102) 12/03/72 - Manoel dos Santos - Guarda de Segurança - São Paulo Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.. 103) 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque - Cel R1 do Exército - SP Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários. 104) 08/05/72 - Odilo Cruz Rosa - Cabo do Exército – PA Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento. 105) 02/06/72 - Rosendo - Sargento PM – SP Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA. 106) 29/06/72 - João Pereira - Mateiro-região do Araguaia – PA “Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”. 107) 09/09/72 - Mário Domingos Panzarielo - Detetive Polícia Civil – RJ Morto ao tentar prender um terrorista da ALN. 108) 23/09/72 - Mário Abraim da Silva - Segundo Sargento do Exército – PA Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2 º Batalhão de Selva. 109) 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário – RJ Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR - ALN - VPR - Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro. 110) ...../09/72 - Osmar… - Posseiro – PA “Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras. 111) 01/10/72 - Luiz Honório Correia - Civil – RJ Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá. 112) 06/10/72 - Severino Fernandes da Silva - Civil – PE Morto por terroristas durante agitação no meio rural. 113) 06/10/72 - José Inocêncio Barreto - Civil – PE Morto por terroristas durante agitação no meio rural. 114) 21/02/73 - Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante - São Paulo No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi en carregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi. 115) 22/02/73 - Pedro Américo Mota Garcia - Civil - Rio de Janeiro Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal. 116) 25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira Júnior - Delegado de Polícia – SP Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior. 117) 12/03/73 - Pedro Mineiro - Capataz da Fazenda Capingo “Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia. 118) Francisco Valdir de Paula - Soldado do Exército-região do Araguaia – PA Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado. 119) 10/04/74 -Geraldo José Nogueira - Soldado PM - São Paulo Morto numa operação de captura de terroristas. (*) 120) 31/03/69 – Manoel Da Silva Dutra – Civil – Rio de Janeiro / RJ Morto durante assalto ao banco Andrade Arnaud. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES. Lista organizada pelo jornalista Reinaldo de Azevedo - Revista Veja

2.1.11

Ufa

Terminou o desgoverno que negou asilo a dois atletas, entregando-os à ditadura cubana, e concede abrigo a um terrorista assassino, negando sua extradição a um país absolutamente democrático como a Itália.

1.11.10

E O PIOR ACONTECEU...

            Infelizmente, apesar do esforço denodado dos democratas, o resultado das eleições foi a vitória da criatura.

            Trata-se do sucesso do atraso, da ignorância, da falta de brio, do conformismo da maioria do eleitorado brasileiro, comprada com esmolas diversas e cega às evidências da malversação do dinheiro público, da mentira endêmica, da corrupção liberada, da falta de compostura e da indigência intelectual do espertíssimo criador.

            As centenas de escândalos, noticiados diariamente pela imprensa independente (continuará viva?), negados contra todas as evidências pelo senhor feudal e seus baronetes, parecem ter anestesiado os eleitores, preocupados apenas com seu umbigo, como se a eleição fosse para síndico de prédio ou, no máximo, presidente de clube de futebol. 

Essa miopia política foi alimentada e explorada por uma campanha eleitoral das mais medíocres, onde situação e oposição, seguindo cegamente a orientação de seus marqueteiros, diziam apenas o que os eleitores queriam ouvir. Nenhum candidato apresentou, em qualquer ponto da campanha, algo parecido com uma plataforma de governo; limitaram-se, a criatura e seu opositor (opositor?), a uma lista de promessas de felicidade geral, sabendo muito bem, ambos, que seu cumprimento é inexequível, pois não há recursos para tantas bondades, ainda mais com o previsível aumento da já elevadíssima taxa de corrupção do governo do criador – afinal, o apoio da “base” será cada vez mais dispendioso, em cargos e em comissões.

Como ficou demonstrado que não basta apenas denunciar o descalabro administrativo e a roubalheira do dinheiro público – o que foi feito com exemplar competência pela imprensa – é necessário outro tipo de providências, na esfera jurídica, através do Ministério Público, da OAB, das entidades representativas da sociedade civil (não a sociedade civil da novilíngua petista, mas a histórica, sociológica, entendida como a parte da sociedade que não pertence ao serviço público e não recebe do tesouro nacional).  O judiciário não tem condições de julgar tantos processos?  Pelo menos ficarão na fila de espera e talvez alguns dos denunciados cheguem a ser sentenciados na segunda instância, ficando impedidos de se candidatarem, pela Lei da Ficha Limpa.

Essa mesma lei nos exemplifica outro caminho a seguir, o das leis de iniciativa popular, com o povo mobilizado pela Internet e o patrocínio de um dos poucos políticos dignos de seu mandato, que se dispuser a apresentá-la e defendê-la.  Dá trabalho?  Sim, mas é um caminho que demonstrou sua validade.  Pior é não fazer nada, e esperar que os órgãos públicos “competentes” ajam para conter o descalabro.

Com a eleição do continuísmo petista, antes mesmo da posse da criatura, os asseclas do criador tentarão aprovar leis baseadas no execrável PNDH-3 governamental, ou na Confecom e outras assembleias dirigidas – sem poder delegado pelo povo, mas arvorando-se em representantes do mesmo, dos “movimentos sociais” ou da “sociedade civil”, neste caso na concepção petista, por isso com aspas – convocadas entre simpatizantes e beneficiários do lulopetismo e confiantes na inação do Legislativo, que deveria contestar sua ação. 

Um dos primeiros alvos será, provavelmente, a imprensa, cuja liberdade já foi atacada em vários estados, por meio de projetos de lei que visam a controlá-la.  Alguns já foram aprovados, dependendo apenas de sanção do Executivo, o que não parece muito difícil.  Não é possível atacar essas tentativas com a arguição direta de sua constitucionalidade, obrigando o STF a se pronunciar e evitando o desgastante e longo processo judicial de contestá-las pelo caminho ordinário?  Se os partidos políticos, que podem arguir a constitucionalidade de tais leis, não tiverem interesse em fazê-lo, que outros mecanismos podem ser acionados? A Ação Popular?

O que está provado é que denunciar os desvios não é suficiente.  As reclamações não são consideradas, os escândalos são sepultados por outros mais recentes, numa sequência de tsunamis imorais que não dão tempo para a reação e anestesiam a opinião pública.  É preciso agir no campo jurídico, acionando os responsáveis pelos crimes e desmandos e cortando o mal pela raiz.

O pior aconteceu, mas, como se diz na minha terra, não está morto quem “peleia”. Pelejemos, pois!

Gen Div Clovis Purper Bandeira

1º Vice-Presidente do Clube Militar




26.9.10

Mobilização nacional - IMPORTANTE


  1. MG impunidade RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA - Em defesa da Democracia - Mobilização nacional - IMPORTANTE >>

Todos no Clube Militar!

Por REINALDO AZEVEDO

Há algo de deliciosamente irônico no que vou escrever agora. E certas ironias da história são muito úteis porque não servem para iluminar só o presente. Iluminam também o passado. Amanhã, este blog passará uma boa parte do tempo sem atualização. Encerro o trabalho nesta madrugada e volto a postar só à noite. Por quê?

Vou ao Rio para participar de um debate sobre “liberdade de expressão”. Os demais debatedores são o jornalista Merval Pereira, colunista do jornal O Globo e da GloboNews, e Rodolfo Machado Moura, diretor de Assuntos Legais da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. A mediação é de Paulo Uebel, do Instituto Millenium.

Muito bem. Também nesta quinta, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo abriga uma manifestação que tem como tema a imprensa. No caso, o PT e alguns outros partidos de esquerda, com apoio da CUT, UNE e outros auto-intitulados “movimentos sociais,” lançarão um grito de guerra contra o que chamam “velha mídia”. Por quê?

Estão descontentes com a cobertura que a imprensa, cumprindo a sua obrigação, vem fazendo dos escândalos promovidos pelo governo Lula ou, mais genericamente, pelos petistas. Nunca antes na história destepaiz —  e, creio,  na história mundial —, um sindicato de jornalistas se mobilizou para defender a censura! O “protesto” conta com o apoio e o incentivo entusiasmado de “profissionais” que são direta ou indiretamente financiados pelo governo federal ou por estatais.

E a ironia? O debate de que vou participar, aberto ao público, ocorre no Clube Militar, no Rio, entre 15h e 17h, no Salão Nobre da sede principal, na avenida Rio Branco, 251, no Centro. O encontro é promovido pelo clube e conta com o apoio do Instituto Millenium e do Centro de Estudos Políticos, Estratégicos e de Relações Internacionais (Themas).

Alguns bobinhos acreditam que o mundo pode ser dividido assim: militares são autoritários, detestam a democracia e são contra a liberdade de expressão. Já com os civis se dá o contrário. Errado! Aqueles podem ser democratas primorosos; estes podem ser tiranos contumazes. Não há regra para isso. No Brasil, o preconceito se deve, em boa parte, a uma história contada no joelho, que cria vilões e heróis de manual.

Dada, no entanto, a “história oficial”, a ironia está justamente nisto: debate-se liberdade de expressão no Clube Militar e se pede censura num sindicato de jornalistas. E isso serve, sim, para instruir o nosso olhar sobre o passado. Ao longo de mais de duas décadas, deu-se por verdade uma mentira: todos aqueles que combateram o regime militar estariam querendo democracia. Falso! Muitos queriam uma ditadura, outra ditadura…

Em parte, o espírito daqueles falsos combatentes da liberdade remanesce nos dias de hoje. Os que agora maculam um sindicato de jornalistas pedindo censura são herdeiros dos que queriam, há mais de 40 anos, uma ditadura comunista no Brasil.  Aos ideólogos de sempre, ressalte-se, juntaram-se agora alguns vagabundos que só querem assaltar os cofres públicos.

Já os militares, vejam só!, têm clareza de que não há solução aceitável fora da democracia e do estado de direito. Isso nos diz muito do presente. Isso nos diz muito do passado.

25.9.10

A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964

 
 Aposto como tem muita gente que irá contestar ( protestar ) as narrativas deste e-mail . Principalmente a turma que apóia o Lula .

 A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964

 
http://www.olavodecarvalho.org/semana/1964.htm

Olavo de Carvalho

O Globo, 19 de janeiro de 1999


Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964.


Numa década em que guerrilhas e atentados espocavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.


O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo.


Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.


Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife.


As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.


Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.


Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor.


Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe.


E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada.


Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.


No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.


Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial.


Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira.


O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza insurrecionai, leninista.


Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado.


E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico.


É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.


Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano.


O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas.


Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista.


E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?


Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional.


Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica? 
 
 

          A CONTRA-REVOLUÇÃO DE 1964, levada a efeito para evitar a comunização do BRASIL, não teve seu início nos quartéis. Ela começou a ser fundamentada em editoriais como este da REDE BANDEIRANTES, que já vislumbra, claramente, a nova tentativa (fanáticos, eles não desistem nunca...) de transformar nosso país numa gigantesca CUBA, ou, mais modernamente, numa república bolivariana a la CHÁVEZ, como programado no FORO DE S.PAULO. Como antes, outros grandes órgãos da Imprensa estão começando a se manifestar. Os arquivos de todos os jornais, revistas, etc., dos anos 60 estão aí, à disposição de quem quiser pesquisar. As Forças Armadas, caladas e voltadas para os seus afazeres e até acusadas de omissas diante do descalabro evidente, apenas puseram em execução aquilo pelo qual toda a NAÇÃO clamava. TAVARES
 
1ª vez que vejo algo assim na televisão. Que crítica!