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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

12.1.08

Batata quente

    Produzido pelo Ternuma Regional Brasília    Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado    Não me esqueço de quem me ensinou o que é a expressão ?batata quente?.    Meu mestre me perguntou: você bateu na sua mulher hoje? Se eu dissesse sim, seria execrado e exporia uma criminosa e machista covardia. Se dissesse não, restaria a dúvida de que eu não tinha batido hoje, mas que bati em algum momento.  Não há resposta, na teoria, para a batata quente, mesmo para  alguém que não descarte, algum dia, um gesto extremo dessa natureza. O ?hoje? é que define a crueldade da pergunta.    O gorila Hugo Chávez acaba de deixar Luiz Ignácio Lulla da Silva sob a  maldade da batata quente, ao concitar que a comunidade internacional deixe de  considerar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) como organização  terrorista e, sim, como um grupo político insurgente. É claro que isso, para os países sérios, não passa de uma afronta e de um deboche do socialismo fossilizado, pois significa justificar e absolver a barbárie de que a humanidade tanto se envergonha, como as matanças estalinistas, maoístas, fidelistas,  nazistas, e muitas outras manipuladoras do terrorismo para os seus fins políticos.    Lulla se defronta com três hipóteses:  - A primeira é a de mostrar firmeza com o pacifismo histórico da política externa e o de honrar os compromissos internacionais da nação brasileira. Significa dizer não ao terrorismo. Isso é uma ardida batata quente, pois coloca em cheque os seus conchavos com os signatários do Foro de São Paulo, entre eles as FARC, para a socialização bolivariana ou de qualquer matiz. Hugo Chávez, Evo Moralez, Fidel Castro e o fundamentalismo islâmico, neste caso, poderão virar-lhe as costas. Ainda mais, Lulla perderia o apoio  explícito do seu partido político, do seu ?ministro? Marco Aurélio Garcia, o  ?top-top?, declarado amigo das FARC e da canalha socialistóide. Além disso, como  manter, às claras, os vultosos investimentos do governo nos ?movimentos sociais?, como o Movimento dos Sem-Terra, irmãos bastardos de coisas como as FARC?   - A segunda é a de dizer sim a Chávez e assumir, pública e  internacionalmente, a concordância com o que o Foro de São Paulo prescreve. Perigosa decisão, pois que revelaria intenções até hoje encobertas pelo ?não sei de nada, não vi nada e fui traído?.  Em compensação, o governo brasileiro teria o apoio decisivo da Venezuela, de Cuba, da Bolívia e do Irã, malgrado passe a contar com a antipatia dos Estados Unidos e da comunidade européia. Na  contrapartida, os ex-terroristas brasileiros que gravitam no governo Lulla hipotecar-lhe-ão irrestrito apoio. Quem sabe se os petrodólares venezuelanos, os gazes de Evo Moralez, a ?grande? influência dos países africanos visitados pelo ?Aero Lulla? e a ?burka? iraniana não contrabalancem qualquer prejuízo, porquanto o que interessa a Lulla é um assento no Conselho de Segurança da ONU.  - A terceira é a de que Lulla faça-se de desentendido e persevere no que entende como bom caminho. O PAC está aí para provar que estamos em um  governo sério, infenso a pressões bolivarianas e que tais. Os discursos preparados pela assessoria lullista, neste caso, certamente, dirão que Lulla está  empenhado em cortar gastos no orçamento e a promover a justiça social. As FARC, para o cinismo lullista, são um choque térmico-intrafórmico-  permêutíco-cinergético-coliforme e institucional de uma nação amiga, que não nos trará nenhum desequilíbrio, pois que, inclusive, estaremos reaparelhando as Forças Armadas com o que restar dos recursos do IOF. O discurso prosseguirá dizendo que isso não é ?pobrema? do Brasil e de que tem ?menas? importância, sendo que o Foro de São Paulo foi só um papo de ?cumpanheiros?. Em suma, não me comprometa, pois já estou assoberbado.    Dessa gente espera-se tudo, inclusive nada.  Antecipei-me a fatos vindouros. Não tenho dúvida, entretanto, de que  passarão por essas hipóteses. Só receio pela embromação do supremo ?rolando lero?.   É certo de que se tudo está mal, pode piorar.    Uma certa petista deve estar exultante com o desempenho do guerrilheiro das FARC que engravidou uma refém. Isso não é terrorismo, dirá. Isso é prova do igualitarismo, imposto pelo relaxe e goze.  Franklin Martins, o especialista em seqüestro, certamente se utilizará da sua experiência ?revolucionária? e brandirá a máxima terrorista de que os fins justificam os meios. Dele virão explicações filosóficas e  transformáticas da metamorfose ambulante.  É impressionante como essa camarilha consegue iludir, mudando tudo.  A batata quente deixará de sê-lo, não tenho o menor medo de errar. Será  descascada pela desonesta magia do discurso de um apedeuta, que insiste em mostrar o Brasil como o paraíso da falta de seriedade.    E milhões de votos continuarão a vir para essa cambada.


Postado por MiguelGCF
Editor do  Impunidade  Vergonha     Nacional

 

           

 


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