Assuntos: Força e Coragem, Pré Sal e Marina
A Ameaça velada
Força e Coragem
Pré Sal
Não ficará barato; as empresas estrangeiras confinadas a papéis secundários, esperneiam, e no primeiro mundo os governos protegem suas empresas como protegem suas Forças Armadas. Os lobistas das multinacionais, jogaram forte contra às mudanças na legislação do petróleo. A estratégia é clara: ganhar tempo e eleger candidatos que aceitem seus propósitos. Alardeiam vantagens do regime de concessões implementado por FHC, que forçou a Petrobras a admitir associação com outras empresas, notadamente estrangeiras, em infame manobra desnacionalizante
A imprensa estrangeira já comenta que para superar os desafios dos novos campos, a quilômetros sob uma camada de rocha e sal, o país precisará de ajuda, mas "poderá não atrair a colaboração a menos que ofereça aos parceiros termos mais lucrativos". Lembram ainda que "alguns observadores questionam a suposição de que a extração do petróleo é certa". Na verdade as multinacionais não trouxeram contribuições importantes, muito menos na área tecnológica
O espernear das firmas prejudicadas já seria esperado, mas no País, também a parte burra da oposição também cria obstáculos a uma das poucas coisas boas que o governo faz, inclusive reclamando do prejuízo ao meio ambiente. Com isto só conseguem jogar os eleitores nos braços do Governo, por mostrarem que são ainda piores.
No atual, regime de concessão, o Brasil recebe, hoje, menos da metade das vantagens que recebem os países exportadores mundiais, onde a média é 84%. Concessão, só nos EUA, mas lá as empresas são todas norte-americanas ou no máximo anglo-americanas. Aqui seriam empresas estrangeiras, casualmente do mesmo dono das de lá. Respeite-se os contratos já estabelecidos, mas não o estendamos ao pré sal .
O presidente está certo no novo marco regulatório. Pessoalmente o desprezamos por sua fraqueza ante as exigências descabidas dos países vizinhos, e junto com as gerações vindoras, o amaldiçoaremos se o nosso País se dividir em nações étnicas por culpa dele, mas no caso do petróleo, goste-se ou não dele, é nossa obrigação apoiar.
A propaganda verde aponta certa ex ministra como a incorruptível. Aquela que prefere perder o pescoço a perder o juízo. "Só" agora o PT parece perceber as falcatruas dela; a imprensa já está anunciando as doações feitas a seu marido Fábio Vaz de Lima, líder de um pool de ONGs chamado GTA, e as irregularidades que praticava. Os órgãos de inteligência já sabiam disto há muito tempo, em conseqüência o governo deveria saber.
- A propósito, aparece a sigla "GTA nas fotos da "santa" Dorothy ", aquela freira que não cuidava da religião, mas promovia conflitos rurais. Qual seria a ligação entre a evangélica Marina e freira pseudo-católica?
Que Deus guarde a todos vocês
Gelio Fregapani
APÊNDICE
TRÓIAS INDÍGENAS
Pelo General Luiz Eduardo Rocha Paiva
As ressalvas impostas pelo STF, algumas já existentes na legislação, não eliminam a ameaça. Existem fatos consumados! Há imensas terras indígenas (TIs), nas fronteiras, onde o Estado cedeu sua autoridade a ONGs e outras organizações, muitas sem compromisso com o Brasil, e que representam potência s por quem são sustentadas. Tais organizações não consideram os indígenas cidadãos brasileiros e querem sua reunião em nações autônomas. O Brasil, inexplicavelmente, votou a favor da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas,que inclui o direito à
autodeterminação, a vetar operações militares, a estabelecer instituições políticas, econômicas e jurídicas e a aceitar ou não medidas administrativas do governo nas TIs. É uma autonomia superior à dos estados da Federação e o artigo 42 da Declaração permite respaldar a intervenção internacional para impor os termos do documento. É a balcanização do País!
As potências ocidentais, desde o início dos anos 90, aplicam contra o Brasil uma estratégia tácita e velada para impor-nos a soberania compartilhada na Amazônia. São ações sucessivas exitosas, pois a Nação a
elas se dobra voluntariamente, tornando efetiva e interna uma ameaça antes latente e distante. Ressalvas não revertem fatos consumados! Os conflitos nos Bálcãs, no Oriente Médio e na Ásia Central e a destruição
da Sérvia pela OTAN são provas cabais para quem não vê a Amazônia como alvo. Nas relações internacionais, vale o direito da força e não a força do direito. A Resolução da ONU autorizando a intervenção da OTAN no Kosovo tinha como ressalva manter a integridade territorial da Sérvia. Hoje, o Kosovo é independente.
As sociedades das potências ocidentais atingiram um elevado nível de vida e consomem imensa quantidade de recursos, que seus países não podem prover a partir dos próprios territórios ou precisam tê-los como reserva
estratégica. É interesse vital garantir o acesso privilegiado a matérias primas e, assim, projetam poder político-militar sobre áreas detentoras de tais recursos. Precisam, portanto, manter o status de potências dominantes para controlar regiões de alto valor geopolítico ou negá-las a seus oponentes.
Eis o cenário de crise, que se está desenhando há duas décadas:
"Os recursos da Amazônia brasileira e sua posição geopolítica são vitais para as grandes potências – EUA, Grã-Bretanha, França e outras – contra quem o Brasil não tem capacidade de dissuasão. Não lhes interessa surgir
um poder competidor, que controle a região e usufrua soberanamente de seus recursos.
Prossegue, em âmbito mundial, a campanha que acusa o Brasil de não ter condições de gerir a Amazônia, preservar o meio ambiente, proteger as populações indígenas e coibir o tráfico de drogas e outros delitos transnacionais.
Advoga-se a ingerência internacional para assegurar o desenvolvimento sustentável da região e o aproveitamento de suas riquezas 'pela comunidade de nações'; deter a destruição da floresta, que alegam ser uma das causas principais do aquecimento global; e, ainda, proteger os 'povos indígenas'.
A autoridade brasileira na região está bastante comprometida e é contestada internacionalmente. No futuro, grandes populações indígenas desnacionalizadas e submetidas às ONGs internacionais vão requerer a autodeterminação de TIs e a proteção da ONU. Estas condições objetivas e outras servirão como pretexto para uma resolução da ONU ou uma declaração de potências coligadas, impondo a soberania compartilhada na região, sem a necessidade do uso da força ante um País que perdeu a vocação de grandeza.
Porém, se um novo Brasil reagir, a campanha será intensificada nos campos político (pressão), psicossocial (propaganda adversa e guerra psicológica), econômico (embargo) e científico-tecnológico (boicote), aplicando- se a estratégia indireta para evitar o custo de uma operação
militar.
Se, ainda assim, o País resistisse sofreria a escalada da estratégia indireta, a que se somariam ameaças de ocupação, bloqueio e danos em áreas sensíveis da infraestrutura nacional com emprego do poder militar não, necessariamente, na Amazônia (estratégia direta)".
A soberania compartilhada será exercida pela imposição de diretrizes e pelo uso privilegiado dos recursos da região, deixando-nos o ônus da administração sob fiscalização estrangeira.
Não implica a conquista militar de toda a região, basta controlar um ponto forte para usar como moeda de troca. A ameaça principal está na calha norte do rio Amazonas, pois é mais exposta a ações militares estrangeiras que a fronteira a oeste e ao sul da Amazônia. Ao norte estão as guianas, prováveis cabeças de ponte de potências da OTAN como a Grã-Bretanha, França e Holanda, com quem mantêm laços históricos, e os EUA.
A política indigenista segregacionista transformou terras indígenas em tróias indígenas e as potências nos deram os cavalos – as ONGs – um autêntico "presente de grego". Em Tróia houve ingenuidade, mas no Brasil há, também, miopia, conivência ou omissão de toda Nação. O final desse filme é conhecido!
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