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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

30.8.07

Noite de repulsa

Ernesto Caruso, 29/08/2007, noite de repulsa

 

            O presidente Lula e o ministro da Defesa Nelson Jobim perderam totalmente o rumo da conciliação imposta pela Lei da Anistia, anistia que particularmente e principalmente perdoava os crimes praticados por muitos dos que estão nesse governo. Esses criminosos que assaltaram bancos, metralharam inocentes, explodiram aeroportos, seqüestraram embaixadores, mataram militares a coronhadas e tantas outras atrocidades, foram perdoados pela sociedade; sociedade defendida pelos militares e policiais que desempenhavam as suas funções, estavam a serviço do estado e não deixaram que no Brasil se implantasse uma zona liberada, como ainda hoje, existe no país vizinho, a Colômbia. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia têm nos seus quadros os mesmos alunos colegas dos que no Brasil foram vencidos, não fuzilados, julgados, condenados e perdoados.

            Agora em deslavada, covarde, falsa e arrogante vindita realizam uma cerimônia carregada de rancor, truculência não vista quando esses desgraçados foram salvos das entranhas da criminalidade, retirados do descaminho onde se encontravam e hoje estariam entrelaçados ao narcotráfico, como meio de sobrevivência a todo o custo, embrenhados nas selvas amazônicas. Se arrependimento matasse, por certo teriam agido, os defensores da democracia, do mesmo modo como os assassinos comunistas.

            Deslavada porque não teve a cor da seriedade, da hombridade, nem o olhar, gestos e comportamentos éticos, da altivez do vencedor que lá não estava presente; perderam nas armas e nos propósitos.  O presidente não revelou uma postura magnânima. Uma visão turva, perdida, sem convicção, cabisbaixa.

            Covarde e falsa. Ao mesmo tempo que agride, diz que é página virada, ou como foi dito pelo ex-Cmt do Exército, Gen Albuquerque, em palestra no Clube Militar, se referindo à convocação do presidente, externando palavras de esquecimento do passado em busca de uma reconciliação, que na realidade nunca houve.    

            Arrogante, particularmente pelas palavras do ministro da Defesa, que repete a agressividade com que se manifesta publicamente, diferentemente quando é recebido com a consideração que não faz força por merecer nos eventos de cunho militar. Um sorriso não confiável. Foi longe demais, quero crer, mesmo para os que no início o viam com a esperança que fosse um defensor das Forças Armadas no governo, que é de todos como diz na farta e cara propaganda. Um país não pode ter um governo que espezinhe o seu sistema de defesa externa, como vem fazendo o governo Lula.

            Ora, nessa cerimônia que tem também o objetivo de abafar os sucessivos escândalos, o relaxa e goza, o top top, a decisão do STF acolhendo o processo dos próceres do PT e do governo, como o ex-ministro José Dirceu, protegido várias vezes pelo atual ministro da Defesa, quando se encontrava na elevada Corte da Justiça, vocifera que nenhum militar vai reagir e SE REAGIR, VAI TER A RESPOSTA!!! Ameaça maior não pode existir.

            E não é uma ameaça isolada, quando o presidente dias atrás diz que não desestabilizem a democracia, pois que ninguém mais do que ele detém o poder de colocar gente na rua.

            O governo rompeu com a anistia e ameaça os militares de colocá-los de joelhos.

            Só com muita covardia dos seus pares isso ocorrerá e não foi assim que aprendemos a defender a Pátria.

O governo que aí está solapa a cada dia as instituições consagradas e assim representa o grande perigo para a estabilidade interna, os princípios democráticos e a permanência do Brasil em patamar elevado no concerto das Nações.


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