Ernesto Caruso, 29/08/2007, noite de repulsa
O presidente Lula e o ministro da Defesa Nelson Jobim perderam totalmente o rumo da conciliação imposta pela Lei da Anistia, anistia que particularmente e principalmente perdoava os crimes praticados por muitos dos que estão nesse governo. Esses criminosos que assaltaram bancos, metralharam inocentes, explodiram aeroportos, seqüestraram embaixadores, mataram militares a coronhadas e tantas outras atrocidades, foram perdoados pela sociedade; sociedade defendida pelos militares e policiais que desempenhavam as suas funções, estavam a serviço do estado e não deixaram que no Brasil se implantasse uma zona liberada, como ainda hoje, existe no país vizinho, a Colômbia. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia têm nos seus quadros os mesmos alunos colegas dos que no Brasil foram vencidos, não fuzilados, julgados, condenados e perdoados.
Agora em deslavada, covarde, falsa e arrogante vindita realizam uma cerimônia carregada de rancor, truculência não vista quando esses desgraçados foram salvos das entranhas da criminalidade, retirados do descaminho onde se encontravam e hoje estariam entrelaçados ao narcotráfico, como meio de sobrevivência a todo o custo, embrenhados nas selvas amazônicas. Se arrependimento matasse, por certo teriam agido, os defensores da democracia, do mesmo modo como os assassinos comunistas.
Deslavada porque não teve a cor da seriedade, da hombridade, nem o olhar, gestos e comportamentos éticos, da altivez do vencedor que lá não estava presente; perderam nas armas e nos propósitos. O presidente não revelou uma postura magnânima. Uma visão turva, perdida, sem convicção, cabisbaixa.
Covarde e falsa. Ao mesmo tempo que agride, diz que é página virada, ou como foi dito pelo ex-Cmt do Exército, Gen Albuquerque, em palestra no Clube Militar, se referindo à convocação do presidente, externando palavras de esquecimento do passado em busca de uma reconciliação, que na realidade nunca houve.
Arrogante, particularmente pelas palavras do ministro da Defesa, que repete a agressividade com que se manifesta publicamente, diferentemente quando é recebido com a consideração que não faz força por merecer nos eventos de cunho militar. Um sorriso não confiável. Foi longe demais, quero crer, mesmo para os que no início o viam com a esperança que fosse um defensor das Forças Armadas no governo, que é de todos como diz na farta e cara propaganda. Um país não pode ter um governo que espezinhe o seu sistema de defesa externa, como vem fazendo o governo Lula.
Ora, nessa cerimônia que tem também o objetivo de abafar os sucessivos escândalos, o relaxa e goza, o top top, a decisão do STF acolhendo o processo dos próceres do PT e do governo, como o ex-ministro José Dirceu, protegido várias vezes pelo atual ministro da Defesa, quando se encontrava na elevada Corte da Justiça, vocifera que nenhum militar vai reagir e SE REAGIR, VAI TER A RESPOSTA!!! Ameaça maior não pode existir.
E não é uma ameaça isolada, quando o presidente dias atrás diz que não desestabilizem a democracia, pois que ninguém mais do que ele detém o poder de colocar gente na rua.
O governo rompeu com a anistia e ameaça os militares de colocá-los de joelhos.
Só com muita covardia dos seus pares isso ocorrerá e não foi assim que aprendemos a defender a Pátria.
O governo que aí está solapa a cada dia as instituições consagradas e assim representa o grande perigo para a estabilidade interna, os princípios democráticos e a permanência do Brasil em patamar elevado no concerto das Nações.
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