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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

14.10.07

Vazio de poder' é a maior ameaça na Amazônia

O Estado de São Paulo
sábado, 13 de outubro de 2007, 16:46 | Online
'Vazio de poder' é a maior ameaça na Amazônia, diz general
Responsabilidade da defesa nacional não é só das Forças Armadas, mas de toda a sociedade, diz comandante
Tânia Monteiro, enviada especial

Dida Sampaio/AE
Jobim e Dilma com uma arara na Amazônia
São Gabriel da Cachoeira, AM - O comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, disse neste sábado que o "vazio do poder do Estado" é a maior ameaça contra a região.


Em palestra para os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da Defesa, Nelson Jobim, além das cerca de 50 integrantes da comitiva que participa da visita a 20 unidades do Exército, a maior parte delas na fronteira, Heleno afirmou ainda que a questão indígena na Amazônia é um "problema de dificílima solução".
O general Heleno afirmou também que a responsabilidade da defesa nacional não é só das Forças Armadas, mas também de toda a sociedade, e disse que "é preocupante" a declaração das Nações Unidas, assinada em setembro, que recomenda a desmilitarização das terras indígenas.
"Eu me assustei. Fiquei preocupado quando vi os termos da declaração", comentou o general Heleno, ao citar ainda o artigo da declaração que permite aos povos indígenas determinar sua livre condição política. Para ele, isso poderá criar um Estado dentro do Estado.
Criticou ainda o artigo que diz que "não se desenvolverão atividades militares nas terras indígenas, a menos que se justifiquem por ameaças graves ao interesse público ou que se faça um acordo com os índios". Para ele, "o vazio demográfico e a falta do Estado são dois grandes inimigos" da segurança nacional.
O general disse que na região de São Gabriel da Cachoeira, a Polícia Federal possui apenas oito policiais federais. Disse ainda que inúmeras ONGs, em muitos casos, são "mal intencionadas e exploram os índios". O general Heleno disse que as ONGs se propõem a ocupar justamente os espaços deixados pelo Estado.
"É muita coincidência que o mapa das terras indígenas coincida com o mapa das riquezas do país", comentou o general, que pediu reflexão de todos ali presentes, entre eles ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em seguida, o general Heleno comentou a situação dos moradores da Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde lembrou que "uma intervenção dolorosa" está prestes a ser realizada, para a retirada dos arrozeiros e entrega das terras aos índios. Depois de salientar que índios e brancos convivem pacificamente no local, há anos, o general citou que 12,93% do território brasileiro está demarcado como área indígena para 500 mil pessoas e o restante, quase 83% do território, para os demais 180 milhões de habitantes.
Para o general, "falta respaldo moral" às nações estrangeiras para quererem fazer recomendações ao País em como conservar a Amazônia. "A Europa tem 0,3% conservada. O Brasil, 70%".
Em 2008, o general espera que o Exército chegue a ter 25 mil homens na Região Amazônica. Lembrou que os postos de fronteiras estão distantes cerca de 100 quilômetros uns dos outros.

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